‘Vai ser o segundo Dia do Fico’, diz Moro a rádio sobre permanência no governo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que conversou com Bolsonaro sobre a permanência no governo e que a questão foi pacificada na sexta-feira, 24

  • Data: 27/01/2020 15:01
  • Alterado: 27/01/2020 15:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
‘Vai ser o segundo Dia do Fico’, diz Moro a rádio sobre permanência no governo

Crédito:Reprodução/youtube

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Em entrevista nesta segunda-feira à rádio Jovem Pan, no programa Pânico, Moro afirmou que continua no governo e brincou com a cobrança para permanecer no ministério: “vai ser o segundo Dia do Fico”.

Para reforçar a afirmativa de que continua no primeiro escalão do governo Bolsonaro, Moro, que está cumprindo agenda em São Paulo, como a entrevista ao programa, disse que embarcará em breve para Brasília.

À Jovem Pan, o ministro ainda comentou a melhora nos números da segurança pública. “Os números (de homicídios e roubos a cargas) caíram, mas eram muito ruins”, afirmou Moro. “As coisas estão melhorando, mas os números remanescentes são muito altos. Até ter uma percepção melhor, vai levar um pouco mais”.

Eleições 2022

Moro, disse que o nome ideal para compor como vice a provável chapa de Bolsonaro à reeleição, em 2002 seria o atual vice-presidente, general Hamilton Mourão. “Quem vai decidir o vice é o presidente (Jair Bolsonaro)”, disse Moro que, no seu entender, mesmo seu nome estar sempre cotado, o ideal seria a manutenção de Mourão no posto.

Moro ainda voltou a comentar sobre a possibilidade de cisão da sua pasta. Apesar de afirmar que “o assunto está encerrado” – por causa da declaração de Bolsonaro na sexta-feira, 24, que afirmou ser “zero” a chance de divisão -, o ministro considerou que “pode ser que no futuro lá distante volte a se cogitar isso” e defendeu: “Não acho uma boa ideia”. “Os ministérios juntos são mais fortes.”

Vaga no STF

O ministro disse ainda que a possível indicação para a cadeira do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF) – que se aposenta compulsoriamente em novembro deste ano ao completar 75 anos – é uma “perspectiva natural e interessante” para a carreira.

Moro, ao começar a responder sobre a possível indicação ao STF, evitou falar diretamente sobre o tema, destacando que não gosta de “discutir vaga quando ela não existe”, reforçando que a escolha do indicado cabe ao presidente Jair Bolsonaro e que qualquer decisão “será respeitada”. Contudo, depois acabou admitindo que a vaga no STF representa uma perspectiva “natural e interessante” à sua carreira.

Na entrevista ao “Pânico”, o ministro também afirmou que não tem “perspectiva de ir para a política partidária ou concorrer à eleições”. E frisou: “Eu quero ficar um pouco longe das discussões (políticas) que não são da minha área. Prefiro fazer o meu trabalho.”

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  • Data: 27/01/2020 03:01
  • Alterado:27/01/2020 15:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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