Vagas para motoristas de ônibus têm dificuldade de encontrar candidatos. Qual o motivo?
Com todas as garantias e segurança de um trabalho CLT, não se consegue profissionais qualificados para ocupar vagas
- Data: 23/08/2022 09:08
- Alterado: 23/08/2022 09:08
- Autor: Redação
- Fonte: Next Mobilidade
Crédito:Divulgação
O nível de desemprego no país passa de 10 milhões de pessoas. Uma situação de extrema gravidade e com terríveis consequências para as pessoas, as famílias e o país.
No entanto, a Next Mobilidade, empresa de transporte coletivo que atua no transporte intermunicipal na região compreendida entre os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo, tem uma disponibilidade de 100 vagas para motoristas de ônibus, que tenta preencher há mais de quatro meses sem sucesso.
Ainda que seja um trabalho que exija várias qualificações (CNH categoria “D ou E”; curso de Transporte Coletivo de Passageiros na CNH; pontuação da CNH, máximo de 4 pontos; trabalhar bem em equipe), não é imaginável que entre 10 milhões de desempregados não se encontre menos de 0,001% de motoristas para coletivos. Isso, levando em conta que, quando do início da pandemia, muitos trabalhadores do transporte público foram dispensados com a diminuição da demanda, oque, se supõe, ficaram desempregados.
As agências online de empregos chegam a apresentar 400 vagas para motoristas de ônibus no Estado de São Paulo.
A falta de profissionais na área prejudica os usuários, que dispõem de menos veículos à disposição, curiosamente não por falta de ônibus, mas por falta de motoristas para dirigi-los.
A pergunta que se põe é: quantos dos profissionais, contratados por CLT, com vários benefícios como vale alimentação; convênio; crachá aceito em todos os ônibus para ser utilizado como Vale Transporte e assistência odontológica sem custo, não se interessam pelas vagas?
Outras perguntas que ficam sem resposta: não vale mais a pena trabalhar por CLT? A opção pelo investimento em seus próprios negócios, ou pelo trabalho nos aplicativos são mais compensadores financeiramente? A formação qualificada não permite aos desempregados a candidatura? Os apoios governamentais, que são incompatíveis com o salário profissional de um motorista contratado por CLT, são mais compensadores associados aos bicos?
O fato é que, com todas as garantias e segurança de um trabalho CLT, não se consegue profissionais qualificados para ocupar vagas que, teoricamente, deveriam encontrar muitos interessados.
Serviço:
Next Mobilidade
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