Universo da fotografia também se torna opção para a população periférica
Com 118 horas de programação, projeto “Bóra – Fotografia, oficinas e saberes” abre inscrições para 15 cursos de formação sobre o mundo da fotografia com mais de 300 vagas
- Data: 08/09/2021 18:09
- Alterado: 08/09/2021 18:09
- Autor: Redação
- Fonte: Bóra – Fotografia, oficinas e saberes
Crédito:João Roberto Ripper
Retrato. Imagem. Sons e cores. O poder que a fotografia tem de capturar e documentar os acontecimentos e histórias de toda uma era vem quebrando muitas barreiras estruturais. Com os avanços da tecnologia e acessibilidade a aparelhos de celulares com câmera, a mágica do clique tem se tornado uma habilidade fundamental para as transformações sociais.
São cliques que guardam documentos; eternizam momentos felizes; denunciam situações injustas; promovem pessoas; transformam objetos em arte. E para aperfeiçoar os conhecimentos em fotografia, o projeto “Bóra – Fotografia, oficinas e saberes” abre inscrições para 15 cursos de formação, todos online e gratuitos, nos meses de setembro, outubro e novembro. São 310 vagas em diversas áreas da fotografia.
Entre os destaques da programação estão: a oficina “Autorretrato (self) – autoimagem no momento histórico atual, ministrada por Evelyn Ruman que leva as participantes a se observarem no espelho e a questionarem através da autoimagem e do autorretrato, sua autoestima no momento atual. Ainda para despertar o feminino, a oficina “Autorretrato para Mulheres”, por Paula Marina, dará noções básicas sobre técnica, luz, recursos caseiros, poses, edição de fotos, ambientação e uso de aplicativos, entre outras dicas. O objetivo é ampliar o conhecimento e abrir novas possibilidades de representação do eu.
Já a oficina “Devolvendo o que é da Rua – da fotografia digital ao Lambe – Expressões artísticas e políticas” dos fotógrafos Iwintolá e Rodrigo Zaim, traz o universo do lambe-lambe, suas técnicas e expressões, unindo foto e política. Todo o processo criativo tem como base registros fotográficos feitos pelos participantes da dinâmica, entre etapas que vão do digital ao manual.
Para quem prefere uma área mais documental, a oficina “Fotografia e Bem Querer”, do fotógrafo João Roberto Ripper, propõe uma reflexão sobre a fotografia documental humanista e a relação entre comunicação e direitos humanos. Outra boa oportunidade é a oficina de “Mini Docs” com Karú Martins, um verdadeiro convite aos entusiastas por documentários a transformarem suas ideias em projetos compreendendo todas as etapas para este processo.
O projeto que tem como proposta compartilhar informações da área e proporcionar que a população periférica acesse este universo, surgiu a partir de conexões coletivas de artistas e profissionais de produção durante a pandemia, estendendo-se para conteúdos formativos e expositivos a partir de experiências e construções conjuntas.