Universitários brasileiros disputam competição mundial de Baja em Rochester

Equipes de três universidades brasileiras estão entre as 100 inscritas na Baja SAE Rochester, competição mundial que reúne estudantes de seis países

  • Data: 07/05/2019 10:05
  • Alterado: 07/05/2019 10:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: assessoria
Universitários brasileiros disputam competição mundial de Baja em Rochester

Bajeiros na prova do Enduro 2019

Crédito:divulgação

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As equipes EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo/USP; a Poli AVIA Lotus, da Escola Politécnica da USP; e a Cactus Baja, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Rio Grande do Norte), representarão o Brasil na competição mundial Baja SAE Rochester, promovida pela SAE International de 6 a 9 de junho, no Rochester Institute of Technology, Nova York, EUA.

O que garantiu às três universidades vaga na competição mundial foi a classificação na 25ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em São José dos Campos (SP) em fevereiro último, na qual a equipe da EESC-USP foi campeã, da Poli-USP foi vice e da Ufersa a 3ª colocada no pódio, entre 79 equipes de Norte a Sul do Brasil.

USP – Com o 1º lugar na Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS a veterana equipe EESC USP Baja SAE da EESC-USP conquistou seu 8º campeonato e garantiu vaga na competição mundial Baja Rochester, onde participa com o carro que conquistou o título nacional este ano.

A equipe de São Carlos embarca no dia 25 de maio para os EUA com 14 integrantes, onde o protótipo passará por testes e ajustes finos. “Foram feitas modificações no chassi para adequação à regra americana, e também no powertrain, suspensão e direção, que tiveram parâmetros ajustados para garantir mais desempenho na pista de Rochester”, explica o estudante Ítalo Bernardes da Silva, capitão da equipe da São Carlos.

Ítalo destaca como vantagem tecnológica do carro os amortecedores, projetados e manufaturados pelos próprios estudantes, além da eletrônica, também desenvolvida pela equipe para aquisição de dados e ajustes ao protótipo. “Nossa expectativa é sempre manter um bom desempenho dinâmico do carro, visto que temos apresentado bom resultado nas provas dinâmicas no Brasil, queremos garantir top 5 no resultado geral”, diz.

Poli – A equipe da Poli USP concorreu com 2 carros na etapa nacional 2019, o Poli AVIA Aurora (2º) e o Poli AVIA Lotus (8º), e optou por enviar o Poli Lotus ao mundial. Produto de anos de validação e experiência acumulada dos estudantes, o projeto se destaca pela leveza (10kg mais leve que o Aurora) e pela nova configuração de motor e CVT, que permitiram melhores resultados em aceleração e velocidade.

Fabio Debiazzi, estudante de engenharia mecânica e gerente da equipe Poli de Baja, conta que o Poli Lotus teve modificações para se adequar às regras do mundial, entre elas a geometria da suspensão traseira, para ajustar o carro às características da pista de Rochester. “A nova suspensão é um projeto extensamente validado que conseguimos modificar em menos de uma semana, graças à maturidade da equipe”, explica. Sobre a expectativa em relação à Rochester, Debiazzi é categórico. “Este ano estamos determinados a conseguir uma colocação inédita entre os TOP 5”. Em 2014 a Poli obteve sua melhor colocação em mundiais, o 7º lugar geral com o protótipo Poli Audax.

UFERSA – A Cactus Baja alterou o chassis do carro para enfrentar a competição em Rochester. A equipe viaja aos EUA no dia 27 de maio com 14 integrantes. “É tudo muito novo para nós, vamos buscar experiência e brigar por resultados”, diz Rita Patrícia Cruz de Andrade, 24 anos, supervisora de Marketing da Cactus e aluna do curso Ciência e Tecnologia da Ufersa. O uso de telemetria, que viabiliza aquisição de dados do veículo em tempo real é destacado pela equipe como vantagem tecnológica, notadamente em análises de variáveis relacionadas à dirigibilidade que fornecem retorno ao piloto além de reduzir o tempo dos testes e facilitar o melhor dimensionamento do protótipo.

Histórico – O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, e a primeira competição norte-americana realizada em 1976. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que, em 1994, lançava o Projeto Baja SAE BRASIL e no ano seguinte, 1995, realizava a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, capital paulista. Em 1996 a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002 e depois seguiu para o Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, em Piracicaba, interior de São Paulo, onde ficou até 2015, e passou para o endereço atual – São José dos Campos – em 2016.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL têm obtido sucesso entre os jovens e se mostrado celeiros de talento e inovação a ponto de cativar apoio e reconhecimento da indústria ao programa”, ressalta Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

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  • Data: 07/05/2019 10:05
  • Alterado:07/05/2019 10:05
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