TV Brasil apresenta premiado longa inédito “Que Bom Te Ver Viva”
Filme de Lúcia Murat sobre ditadura é protagonizado por Irene Ravache
- Data: 05/04/2023 15:04
- Alterado: 31/08/2023 20:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria EBC - TV Brasil
Crédito:Divulgação/TV Brasil
O documentário nacional “Que Bom Te Ver Viva” é o destaque da faixa de cinema na programação da TV Brasil neste sábado (8), às 22h30. Inédita na telinha da emissora pública, a premiada produção da sétima arte relata o drama de mulheres presas na ditadura militar que sobreviveram à tortura.
Com direção da cineasta Lúcia Murat, a obra mescla depoimentos dessas vítimas com trechos ficcionais para abordar os efeitos da violência na vida delas. A atriz Irene Ravache interpreta a personagem anônima que lida com delírios e fantasias em consequência do trauma vivenciado naquele período.
Lançado no circuito em 1989, o filme revela como as mulheres encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. O longa-metragem intercala a performance da artista com as entrevistas concedidas por oito ex-presas políticas que sofreram atrocidades durante o regime ditatorial instaurado no país.
A produção traça um panorama sobre a influência da violência na trajetória dessas corajosas pessoas. A película resgata a memória dessas mulheres que conviveram com inúmeros prejuízos à saúde física e mental naquela época. Os resultados adversos da tortura ainda estão presentes até hoje em suas vidas.
Para diferenciar as passagens de ficção e as sequências documentais do conteúdo, a diretora Lúcia Murat optou por técnicas diferentes de registro das imagens. Os depoimentos das ex-presas políticas foram gravados em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de retrato 3×4.
Essas mulheres foram também filmadas em seu cotidiano à luz natural. Durante as fortes falas, as vítimas contam de que maneira recuperaram, cada uma de um modo bem particular, os vários sentidos de viver.
Já as cenas em que prevalece a dramatização, em que Irene Ravache interpreta uma personagem, o filme emprega a luz teatral para enfocar o que está atrás da fotografia. A ideia é exaltar o discurso inconsciente do monólogo estrelado pela atriz.
O longa brasileiro “Que Bom Te Ver Viva” foi reconhecido com diversas premiações em importantes festivais de cinema no país e em seleções da sétima arte no exterior. A performance de Irene Ravache também rendeu láureas à artista. As conquistas incluem os festivais de Brasília, do Rio e de Havana. O documentário foi indicado a prêmios em várias categorias e participou de mostras internacionais.
Ficha Técnica
País: Brasil. Ano: 1989. Gênero: drama, documentário. Direção, roteiro e produção executiva: Lúcia Murat. Diretor-assistente: Adolfo Orico Rosenthal. Direção de produção: Kátia Cop e Maria Helena Nascimento. Elenco: Irene Ravache.
Inédito. 100 min. Classificação Indicativa: 16 anos.
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Serviço
Sessão de Cinema – “Que bom te ver viva” – sábado, dia 8/4, às 22h30, na TV Brasil
Sessão de Cinema – “Que bom te ver viva” – sábado, dia 8/4, para domingo, dia 9/4, às 3h45, na TV Brasil