Trump Anuncia Repatriação de Migrantes Venezuelanos

Trump anuncia repatriação de migrantes venezuelanos, incluindo criminosos, enquanto busca acordo com Maduro para deportações em massa.

  • Data: 01/02/2025 17:02
  • Alterado: 01/02/2025 17:02
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Trump Anuncia Repatriação de Migrantes Venezuelanos

Crédito:Reprodução

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Em uma declaração feita neste sábado (1º), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Venezuela teria aceitado receber todos os migrantes venezuelanos que se encontram em situação irregular nos EUA. Esta inclusão se estende a membros de facções criminosas, como o Trem de Aragua, que tenham sido capturados no território americano. Trump também mencionou que o governo venezuelano assumiria a responsabilidade pelo transporte desses indivíduos de volta ao seu país.

“Estamos avançando na repatriação de um número recorde de estrangeiros ilegais provenientes de diversos países, e todos eles concordaram em acolher esses cidadãos de volta”, declarou Trump em uma postagem na plataforma Truth Social.

O presidente americano destacou que “a Venezuela concordou em receber de volta todos os migrantes ilegais venezuelanos que se encontravam nos Estados Unidos, incluindo aqueles associados à gangue Tren de Aragua”.

No entanto, até o momento, a Casa Branca não forneceu detalhes sobre a existência de um acordo formal entre o governo dos EUA e o regime de Nicolás Maduro para facilitar esse retorno. Até a tarde deste sábado, nem Maduro nem qualquer representante do governo venezuelano haviam comentado sobre a afirmação feita por Trump.

Na sexta-feira (31), Maduro mencionou um “novo começo nas relações” entre a Venezuela e os Estados Unidos sob a administração Trump, logo após uma visita do representante americano Richard Grenell a Caracas. Posteriormente, foi anunciada pela Casa Branca a libertação de seis cidadãos americanos detidos sob acusações de conspiração. Esta viagem marcou a primeira interação da gestão Trump com as Américas.

Durante sua conversa com Maduro, Grenell discutiu uma proposta chamada “agenda zero”, que busca reestabelecer um diálogo construtivo entre os dois países. As relações entre Washington e Caracas deterioraram-se consideravelmente após as controvertidas eleições presidenciais na Venezuela em julho do ano anterior, nas quais Maduro foi declarado vencedor apesar das alegações substanciais de fraude.

Para viabilizar sua política de deportação em massa, Trump precisa estabelecer um acordo com o governo venezuelano para efetivar a expulsão dos imigrantes irregulares. Além disso, é fundamental que haja colaboração com Maduro para intensificar os esforços no combate ao tráfico de drogas que afeta os Estados Unidos.

Em um movimento recente, na quarta-feira (29), Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA, decidiu revogar uma extensão do Status de Proteção Temporária (TPS) que havia prolongado por 18 meses os vistos temporários para cerca de 600 mil venezuelanos.

Na semana anterior, o plano de deportações de Trump provocou uma crise diplomática na América Latina. O presidente colombiano Gustavo Petro negou-se a receber dois voos militares americanos destinados ao transporte de deportados colombianos. Como resposta, Trump impôs tarifas e sanções contra a Colômbia; contudo, após ceder à pressão americana, Petro viu as sanções serem posteriormente revogadas.Em uma declaração feita neste sábado (1º), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Venezuela teria aceitado receber todos os migrantes venezuelanos que se encontram em situação irregular nos EUA. Esta inclusão se estende a membros de facções criminosas, como o Trem de Aragua, que tenham sido capturados no território americano. Trump também mencionou que o governo venezuelano assumiria a responsabilidade pelo transporte desses indivíduos de volta ao seu país.

“Estamos avançando na repatriação de um número recorde de estrangeiros ilegais provenientes de diversos países, e todos eles concordaram em acolher esses cidadãos de volta”, declarou Trump em uma postagem na plataforma Truth Social.

O presidente americano destacou que “a Venezuela concordou em receber de volta todos os migrantes ilegais venezuelanos que se encontravam nos Estados Unidos, incluindo aqueles associados à gangue Tren de Aragua”.

No entanto, até o momento, a Casa Branca não forneceu detalhes sobre a existência de um acordo formal entre o governo dos EUA e o regime de Nicolás Maduro para facilitar esse retorno. Até a tarde deste sábado, nem Maduro nem qualquer representante do governo venezuelano haviam comentado sobre a afirmação feita por Trump.

Na sexta-feira (31), Maduro mencionou um “novo começo nas relações” entre a Venezuela e os Estados Unidos sob a administração Trump, logo após uma visita do representante americano Richard Grenell a Caracas. Posteriormente, foi anunciada pela Casa Branca a libertação de seis cidadãos americanos detidos sob acusações de conspiração. Esta viagem marcou a primeira interação da gestão Trump com as Américas.

Durante sua conversa com Maduro, Grenell discutiu uma proposta chamada “agenda zero”, que busca reestabelecer um diálogo construtivo entre os dois países. As relações entre Washington e Caracas deterioraram-se consideravelmente após as controvertidas eleições presidenciais na Venezuela em julho do ano anterior, nas quais Maduro foi declarado vencedor apesar das alegações substanciais de fraude.

Para viabilizar sua política de deportação em massa, Trump precisa estabelecer um acordo com o governo venezuelano para efetivar a expulsão dos imigrantes irregulares. Além disso, é fundamental que haja colaboração com Maduro para intensificar os esforços no combate ao tráfico de drogas que afeta os Estados Unidos.

Em um movimento recente, na quarta-feira (29), Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA, decidiu revogar uma extensão do Status de Proteção Temporária (TPS) que havia prolongado por 18 meses os vistos temporários para cerca de 600 mil venezuelanos.

Na semana anterior, o plano de deportações de Trump provocou uma crise diplomática na América Latina. O presidente colombiano Gustavo Petro negou-se a receber dois voos militares americanos destinados ao transporte de deportados colombianos. Como resposta, Trump impôs tarifas e sanções contra a Colômbia; contudo, após ceder à pressão americana, Petro viu as sanções serem posteriormente revogadas.

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  • Data: 01/02/2025 05:02
  • Alterado:01/02/2025 17:02
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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