Três surfistas brasileiros disputam título do Circuito Mundial no WSL Finals

O campeão será definido em formato de playoffs, envolvendo os cinco melhores dos rankings masculino e feminino

  • Data: 07/09/2022 21:09
  • Alterado: 07/09/2022 21:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Três surfistas brasileiros disputam título do Circuito Mundial no WSL Finals

Crédito:Divulgação

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Com três brasileiros entre dez competidores, as finais do Circuito Mundial de surfe têm previsão de início nesta quinta-feira, em Lower Trestles, na Califórnia. Pelo segundo ano consecutivo, o campeão mundial será definido em formato de playoffs, envolvendo os cinco melhores dos rankings masculino e feminino. O Brasil busca a hegemonia do surfe mundial com Tatiana Weston-Webb, Italo Ferreira e Filipe Toledo, o Filipinho, grande favorito entre os homens.

Filipinho será o último surfista a entrar no mar. Por liderar o ranking masculino da temporada, ele está classificado diretamente para a grande final, a única que será disputada em melhor de três baterias.

“Acho que dá uma motivação a mais, porque você está descansado, está tranquilo, pode ver como os outros estão surfando. Tem tudo para dar certo, eu estou motivado com este primeiro lugar (no ranking)”, disse o surfista, ao Estadão.

O brasileiro conhece bem as ondas do local da decisão – atualmente, ele mora na Califórnia. “Gosto muito daqui, principalmente Trestles, uma onda que eu treino bastante, que eu surfo na maioria dos meus dias. É uma onda que é muito high perfomance, e que eu acho que encaixa muito com meu surfe. Eu fico amarradão de surfar aqui”, vibrou.

Batizado de WSL Finals, o formato de disputa inclui os cinco melhores da temporada. Na primeira bateria, enfrentam-se o quinto e o quarto colocados no ranking mundial. Curiosamente, o duelo colocará frente a frente o atual vice-campeão olímpico, o japonês Kanoa Igarashi, e o medalhista de ouro, o brasileiro Italo Ferreira. Quem avançar enfrenta o terceiro do ranking (Ethan Ewing) e depois o segundo (Jack Robinson), ambos da Austrália).

Para Filipinho, esse formato moderniza o esporte e ajudará no crescimento do surfe. “No primeiro instante eu fiquei meio apreensivo, ‘algo diferente, vai mudar, como é que vai ser…’, mas eu acho que no nosso esporte, se a gente quiser evoluir, tem de correr junto. A gente vê a NFL, NBA, todos têm os playoffs. Então acho que daqui a dois, três anos, no longo prazo, possa ter novas oportunidades”, comentou. “Me adaptei, gostei, e acho que tem tudo pra dar muito certo”.

FEMININO

Atual vice-campeã do mundo, Tatiana Weston-Webb chega ao WSL Finals como terceira melhor do ranking, e por isso entrará na água a partir da segunda bateria – ela irá esperar a vencedora do duelo entre a costa-riquenha Brisa Hennessy e a australiana Stephanie Gilmore. Se vencer, enfrentará a francesa Johanne Defay na semifinal. A americana Carissa Moore é a líder do ranking.

Ao Estadão, Tatiana declarou ter treinado muito e estar bem preparada física e mentalmente. “Não estou criando expectativas na minha cabeça, mas meu surfe vai mostrar como eu estava trabalhando forte”, afirmou, um dia antes de embarcar para a Califórnia. Ela disse adorar as disputas em Trestles. “É uma onda incrível, tem bastante oportunidade para direita e esquerda, e é uma onda que é bem consistente”, avaliou.

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  • Data: 07/09/2022 09:09
  • Alterado:07/09/2022 21:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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