TRE-SP rejeita recurso de Taka sobre direito de resposta a fake news de ideologia de gênero
Candidato do MDB recorreu, mas perdeu, ação na qual foi condenado a abrir espaço à versão verdadeira de Filippi sobre educação
- Data: 30/09/2024 11:09
- Alterado: 30/09/2024 11:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Taka Yamauchi (MDB)
Crédito:Divulgação
A Justiça Eleitoral impôs mais uma derrota ao candidato Taka Yamauchi. O candidato foi condenado a conceder direito de resposta ao prefeito Filippi e ao candidato a vice Pastor Rubens Cavalcanti por ofender toda a comunidade evangélica e por disseminar fake news ao dizer que Filippi e Rubens são favoráveis à ideologia de gênero. Ele já havia perdido em primeira instância e, no recurso no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), voltou a perder.
Taka, em seu programa de rádio, atacou a comunidade evangélica ao insinuar que há pastores que vendem seus apoios nas eleições. Em crítica ao Pastor Rubens Cavalcanti, da Assembleia de Deus de Madureira, Taka afirmou que há “pessoas com valores e outras, com preço”. Depois, afirmou que Filippi queria implementar ideologia de gênero para crianças de 0 a 4 anos, o que é falso.
Na primeira instância, o juiz eleitoral Sérgio Augusto Duarte Moreira concedeu o direito de resposta. Taka recorreu ao TRE-SP, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, a segunda instância. E novamente foi derrotado.
O desembargador Cotrim Guimarães entendeu que o pedido de Taka não merecia ser acolhido porque o candidato do MDB havia extrapolado os limites da liberdade de expressão.
“Como bem ressaltou o Ministério Público Eleitoral de primeiro grau, ‘a expressão ‘ideologia de gênero’ é comumente utilizada como retórica para transmitir a impressão de que existe um movimento político cuja intenção é promover uma renaturalização dos valores sociais contrários à concepção da família tradicional. A premissa, sobretudo quando associada às crianças em idade pré-escolar, é de que a escola extrapola os limites da autonomia docente para doutrinar os educandos em favor de princípios contrários à família ideal, como a erotização precoce, a homossexualidade, a transexualidade e o aborto”, pontuou.
Confira o documento oficial com a decisão negativa ao recurso de Taka: