Transformação digital nas escolas é acelerada pela pandemia e remodela ensino

Alexandre Velilla Garcia, CEO do Cel.Lep, é quem fala sobre as tendências trazidas pela Covid-19 na educação e no mercado educacional como um todo

  • Data: 08/02/2021 18:02
  • Alterado: 08/02/2021 18:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Transformação digital nas escolas é acelerada pela pandemia e remodela ensino

Alexandre Velilla Garcia

Crédito:Divulgação

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A pandemia da Covid-19 mudou, da noite para o dia, a realidade do mundo todo. Uma nova normalidade e novos hábitos passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Assim como novas formas de trabalhar, se comunicar e até mesmo de lazer foram encontradas. Entre as mudanças, com certeza, a mais significativa se fez presente na educação. O fechamento de escolas e universidades fez com que, tanto os professores, como os alunos, passassem a fazer tudo online. O processo de transformação digital foi acelerado, tornando-se uma prioridade nos tempos atuais. Assim, o Ensino a Distância e o uso de tecnologia para aulas remotas, que já existiam antes da pandemia, se tornaram integrais e remodelaram todos os padrões estudantis dos últimos tempos, permitindo, cada vez mais, o acesso à distância e disseminando informação e conhecimento por todo o globo, redefinindo inclusive o papel do professor, que, a cada dia, se torna mais fundamental.

Apesar de ser um sistema já conhecido, com o isolamento social, as instituições educacionais se viram reféns do “novo normal” e foram forçadas a se adaptarem, repentinamente e de maneira mais ampla e totalitária, às ferramentas tecnológicas já existentes há muito tempo, a fim de criarem conteúdo de qualidade e, principalmente, fazer com que eles fossem transmitidos pelos educadores com excelência aos estudantes. Estes, por sua vez, também se viram obrigados a se familiarizar com o novo método de ensino, que exige uma boa conexão, recursos audiovisuais e uma nova forma de interação.

De acordo com Alexandre Velilla Garcia, CEO do Cel.Lep, a transformação digital é inevitável na educação e uma tendência cada vez maior para os próximos anos. “São inúmeros os desafios encontrados e que ainda serão carregados para este ano. Muitos alunos, e até mesmo professores, ainda não possuem a infraestrutura tecnológica necessária para um ensino de qualidade, mas caminha-se para uma evolução no processo”, comenta. 

Para o executivo, todos os percalços encontrados pelas instituições no início da pandemia encontram-se em fase avançada de adaptação aos moldes 100% digitais. “No começo da pandemia, tudo aconteceu muito no improviso, como uma forma de amenizar o caos instaurado, pois pouquíssimas instituições de ensino – como o Cel.Lep – estavam preparadas para essa mudança repentina. Nesse segundo momento, agora em 2021, vejo que as escolas estão mais estruturadas tecnologicamente e elaborando suas aulas sob bases digitais. Novas facilidades já se fazem presentes e um grande salto no aprendizado foi dado no ensino como um todo, que agora entra de cabeça na era digital, enfim”, explica. “A educação brasileira irá evoluir mais nos próximos cinco anos do que nos últimos 500 anos”, completa.

Alexandre reforça a necessidade de adaptação abrupta e radical para todos no mercado educacional. Ele acredita que a educação vinculada à tecnologia é inevitável. “Na minha opinião, é um caminho sem volta, onde, inclusive, teremos realidade aumentada e inteligência artificial como instrumentos extremamente eficazes na educação”, comenta. Para ele, aqueles que já vinham acelerando o processo de transformação digital internamente, desde antes da pandemia, se destacam, como é o caso do Cel.Lep, que, desde a sua fundação, em 1967, ancora sua estratégia de atuação em inovação, alta qualidade e excelência e que já tem planos futuros neste âmbito. “Estamos projetando um investimento de cerca de R$ 20 milhões em soluções tecnológicas nos próximos três anos”, comenta. 

Para Garcia, o mais importante disso tudo será o aprimoramento do papel dos professores em todo esse processo de transformação digital no ensino. “Eles são o verdadeiro pilar dessa nova forma de ensino e o motor para que os alunos sigam motivados e saibam desfrutar, de maneira proveitosa, o que a tecnologia traz para o aprendizado”, comenta. Além disso, ele acredita também que a educação será híbrida, em modelos que mesclem atividades remotas e presenciais. “Presencial, com alunos e professores aproveitando, ao máximo, esses momentos, em uma relação simbiótica inovadora, aprendendo juntos e trocando experiências, e digital, com acesso ilimitado a informação, de forma estruturada e personalizada a cada estudante”, finaliza.

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