Tensões Aumentam Entre Rússia e Ucrânia Após Abate de Mísseis ATACMS

Mais de 70 drones derrubados e mísseis ATACMS em destaque; Putin promete retaliação feroz!

  • Data: 04/01/2025 18:01
  • Alterado: 04/01/2025 18:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress
Tensões Aumentam Entre Rússia e Ucrânia Após Abate de Mísseis ATACMS

Crédito:COMMANDER-IN-CHIEF OF THE UKRAINIAN ARMED FORCES VIA TELEGRAM / K FORCE NETWORK / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE

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O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que mais de 70 veículos aéreos não tripulados (UAVs) foram derrubados em uma série de confrontos recentes, resultando na promessa de retaliação por parte do governo russo. Este desdobramento ocorre após a alegação de que oito mísseis ATACMS, fabricados nos Estados Unidos e disparados pela Ucrânia, foram interceptados na manhã deste sábado (4).

A utilização dos mísseis ATACMS, que possuem um alcance de até 300 quilômetros, é considerada pelo Kremlin uma escalada significativa no conflito. Em resposta, o Ministério da Defesa russo declarou que as ações da Ucrânia, apoiadas por aliados ocidentais, não passarão sem consequências.

Os dados fornecidos indicam que os ataques ucranianos afetaram especialmente as regiões de Leningrado e Kursk. O governador da região de Leningrado, Aleksandr Drozdenko, relatou que a noite anterior foi marcada por um recorde no número de UAVs abatidos, com quatro drones derrubados na área.

Além disso, Andrii Kovalenko, oficial de segurança da Ucrânia, ressaltou que um porto na região de Leningrado foi alvo das operações ucranianas, classificando-o como um “instrumento vital para a sobrevivência econômica e militar da Rússia isolada”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o envio dos mísseis ATACMS à Ucrânia em novembro passado, justificando essa decisão como uma resposta à expansão das hostilidades por parte da Rússia, que teria utilizado tropas da Coreia do Norte no conflito.

Retomando as ameaças contra Kiev, Vladimir Putin sinalizou a possibilidade de empregar seu novo míssil balístico com capacidade nuclear denominado “Oreshnik” em resposta aos ataques ucranianos. O primeiro teste dessa arma experimental ocorreu em 21 de novembro e visou a região de Dnipro.

As tensões entre os dois países têm aumentado continuamente desde o início da invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022. A guerra começou com incursões por três frentes: a fronteira russa, a Crimeia e Belarus. Embora as forças russas tenham obtido avanços iniciais, a resistência ucraniana conseguiu manter o controle sobre Kiev e repelir várias ofensivas.

Atualmente, analistas descrevem a situação como a mais crítica desde o início do conflito. Em meio a esse cenário volátil, a Rússia lançou 81 drones sobre território ucraniano na noite anterior ao confronto atual. A Força Aérea da Ucrânia relatou ter abatido cerca de 34 desses drones, embora alguns tenham causado danos nas regiões de Chernihiv e Sumy.

A contínua troca de ataques entre as forças russas e ucranianas ilustra uma escalada preocupante no conflito, enquanto ambas as partes se preparam para o que pode ser um período prolongado de hostilidades. O presidente Vladimir Putin afirmou que seus objetivos na Ucrânia incluem a ocupação completa das regiões de Donetsk e Luhansk e a expulsão das tropas ucranianas do território russo.

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  • Data: 04/01/2025 06:01
  • Alterado:04/01/2025 18:01
  • Autor: redação
  • Fonte: Folhapress









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