Teatro Clara Nunes exibe Ordalina Candido: Eu Sou o Povo

Exibição do documentário sobre artista plástica Diademense traz as belezas da cidade de Diadema através da história de Ordalina Candido

  • Data: 06/10/2016 16:10
  • Alterado: 06/10/2016 16:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Diaulas Ullysses
Teatro Clara Nunes exibe Ordalina Candido: Eu Sou o Povo

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Neste sábado (08.10) acontecerá no Teatro Clara Nunes – Diadema a exibição do documentário Ordalina Candido: Eu Sou o Povo. Por meio das pinturas e histórias da personagem o público ira entender a força do trabalho social e como arte pode transformar vidas. Além de conhecer os bairros de Eldorado e Inamar – Diadema. O projeto foi contemplado pelo edital 01/2015 do Fundo Municipal de Cultura de Diadema e tem como diretores Isabelli Gonçalves e Diaulas Ullysses.

O filme tem como fio norteador a investigação e análise documental sobre a vida e obra da artista plástica, que mesmo tendo uma vida com muitos altos e baixos, descobriu na arte seu legado. As cenas perpassam por seu trabalho como pintora, articuladora social e orientadora em artes plásticas na cidade de Diadema. Pensando em fortalecer o vínculo com a comunidade onde Ordalina é uma forte representante comunitária, além do filme artistas locais irão mostrar sua arte através de apresentações musicais, dança e poesia. 

Neste ano o documentário circulou por diversos espaços culturais da cidade e a atividade deste sábado será uma grande comemoração e fechamento do ciclo do projeto, contemplado pelo edital 01/2015 do Fundo Municipal de Cultura de Diadema, que entre outros planos, conta para os meses seguintes exibições em outras localidades.

A ARTISTA E SUA OBRA
Ordalina Candido, 73 anos, tornou-se referência de apoio e inspiração na região de Diadema por meio dos seus trabalhos nas áreas de Artes Plásticas e Cabeleireiro. Sua principal ação e o incentivo para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, a partir de aulas, produção de atividades culturais, auxílio a famílias, exposições abordando o respeito com a diversidade e o cotidiano da favela. Como artista plástica possui trabalhos em Portugal, Noruega, Inglaterra, Dinamarca, Suíça, Austrália, França e Canadá, suas pinceladas abordam como tema principal as Favelas, descritas pela mesma como o Quilombo urbano. 

No Brasil expôs em diversos espaços, entre eles: Universidade Pontifícia Católica – PUC – São Paulo com as “Favelas palco dos Sonhos” em 2002; Exposição Brasil 500 anos realizada na Sede do PoupaTempo Santo Amaro – Governo do Estado de São Paulo; na faculdade Mackenzie em dezembro de 2003; No Metrô República em 2005; Exposição Beneficente na Inglaterra – através da entidade CARF-UK; Centro Cultural Eldorado em 2003 e 2011.

Nasceu no Paraná, onde enfrentou diversas dificuldades por conta de sua pele negra e sua origem humilde, entretanto, sempre teve como meta aprender e ser feliz, assim iniciou nas artes com seus 16 anos de idade e com o passar do tempo foi se aprimorando, com o sonho de se tornar uma pintora profissional. Em 1962 trabalhou na antiga FEBEM, atual fundação CASA; anos após na Galeria 24 de Maio como trançadeira; até o momento que abriu o seu próprio salão na comunidade do Inamar na cidade de Diadema. Em 2003 começou a trabalhar em um projeto com crianças em situação de rua, interligado a ACER – Associação de Apoio a Criança em Risco e RCBF – Rede Cultural Beija-Flor, onde ensinava o cabeleireiro – com influencias aos cabelos afros – e as artes plásticas, ambas utilizadas como ferramentas para a recuperação de diversos jovens e crianças que viviam em meio ao tráfico de drogas, violência física e psicológica, e outras situações da realidade conturbada dos centros urbanos.

Atualmente continua com seus trabalhos na área de educação, através de suas telas mostra o verdadeiro Brasil, com contraste social, fazendo uma reflexão sobre violência e preconceito. A cada pincelada e ação mostra a face da mulher negra guerreira que une as dificuldades sofridas pela população da periferia com a garra e perseverança afro-brasileira. 

FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO
Roteiro: Diaulas Ullysses e Isabelli Gonçalves
Direção de Fotografia/Câmera: Robeilton Moraes
Editor de Vídeo/Colorista/Animação: Gerson Cardoso Felinto
Design Gráfico/Direção Artística dos Materiais Gráficos: Denis Martines
Direção Musical/Trilha Sonora Original/Tratamento Final de Áudio: Wanderson Mendonça
Som Direto/Captação de Áudio: Alan Ziro
Pesquisa: Isabelli Gonçalves
Produção: Diaulas Ullysses
Câmera 2/Still: Dani7 De Lima
Câmera 2/Áudio/Still: Daniel Martines
Direção de Arte: Joseane Alfer
Assistente de Produção/Claquete: Loide Almeida
Microfone/Making Of1: Zell Mesquita
Making Of2: Da Lapa
Motorista: José Evaristo Mercedes
Still:  Débora Diniz
Drone: Jerônimo Vilhena
Direção: Isabelli Gonçalves e Diaulas Ullysses

DADOS TÉCNICOS DO FILME
Genêro: Documentário – janela:16:9 – Captação/exibição: Cinema Digital/Full HD – Som: Stereo – Minutagem: 53 minutos.

SERVIÇO:
Exibição Ordalina Candido: Eu Sou o Povo
08 de outubro – 19h
Teatro Clara Nunes
R. Graciosa, 300 – Centro, SP, 09910-660

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  • Data: 06/10/2016 04:10
  • Alterado:06/10/2016 16:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Diaulas Ullysses









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