SP oferece vacina pentavalente que combate várias doenças, incluindo meningite

O imunizante é aplicado gratuitamente para crianças de dois, quatro e seis meses de vida

  • Data: 01/11/2022 10:11
  • Alterado: 15/08/2023 20:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
SP oferece vacina pentavalente que combate várias doenças, incluindo meningite

Vacina

Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil

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Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), seguindo o Calendário Nacional de Vacinação e o Programa Municipal de Imunização (PMI), oferece gratuitamente a vacina pentavalente às crianças do município.

O imunizante é aplicado em bebês aos dois, quatro e seis meses e protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, além de combater a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib), responsável por doenças de transmissão respiratória, sendo a mais grave a meningite.

Vale ressaltar que aos 15 meses de vida a criança recebe uma dose de reforço – a DTP, que imuniza novamente contra difteria, tétano e coqueluche. Este imunizante pode ser administrado em crianças até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. A partir dos 7 anos de idade, a vacina aplicada passa a ser a dupla adulto (contra difteria e tétano).

Na cidade de São Paulo, a imunização acontece diariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h. É importante destacar que as unidades também realizam a atualização da caderneta de vacinação, para isso basta levar o documento ao equipamento mais próximo da residência.

Saiba mais sobre as doenças combatidas pela vacina pentavalente.

Difteria

Causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, a difteria tem como principais sintomas dor de garganta, dificuldade para respirar ou respiração rápida, palidez e febre baixa. A transmissão da difteria ocorre por contágio direto com doentes ou portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) através das secreções respiratórias. Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos que tenham sido contaminados recentemente pelas secreções de boca e garganta ou de lesões em outras localizações. Vale ressaltar que após a ampla cobertura vacinal, casos da doença se tornaram raros no Brasil.

Tétano

O tétano não é uma doença contagiosa, mas uma infecção aguda grave. Ela é causada pela toxina liberada pela bactéria Clostridium tetani, que invade o organismo por meio de lesões ou perfurações da pele. O tétano está presente nas fezes de animais e dos seres humanos, cercas e pregos enferrujados. Existe também o tétano neonatal que pode acometer bebês recém-nascidos (até 28 dias), em casos nos quais a bactéria se aloja no instrumento utilizados para cortar o cordão umbilical, por exemplo.

Coqueluche

A coqueluche também é uma doença aguda grave, porém, provocada pela bactéria Bordetella pertussis. As crianças menores de um ano de idade que não completaram o esquema vacinal com as doses da pentavalente são as mais suscetíveis à doença. Tosse seca, febre baixa, mal-estar e corrimento nasal são os sintomas mais comuns da infecção. A doença pode levar a criança com dificuldade respiratória importante e, portanto, precisando internar a criança em UTI, por exemplo. A transmissão da coqueluche se dá por meio de gotículas que são expelidas quando a pessoa doente tosse, fala ou espirra.

Hepatite B

A hepatite B é transmitida por meio de fluidos corporais (sangue, secreções, entre outros), por isso o meio de transmissão mais comum é o sexual. Uma vez que a hepatite B se torne crônica, se não diagnosticada e tratada adequadamente pode evoluir para câncer. A vacina pentavalente protege o bebê de futuras infecções pelo vírus da hepatite B. Vale destacar que mulheres grávidas, caso tenham a doença, precisam fazer o tratamento adequado, além dos cuidados com o recém-nascido, pois as chances de transmissão da doença chegam a 90%.

Haemophilus influenzae tipo b (Hib)

A bactéria Haemophilus influenzae tipo b vive na garganta das pessoas e, mesmo sem causar doença no portador, pode ser transmitida por via respiratória (gotículas de saliva e secreções), por meio de tosse, espirros e respiração. Em pessoas não vacinadas, o Hib pode entrar na corrente sanguínea e disseminar-se pelo organismo, causando meningite, pneumonia, inflamação da garganta, otite, artrite, infecção da membrana que recobre o coração, infecção dos ossos, entre outros problemas sérios.

A melhor forma de proteção dessas doenças graves é a vacinação, recomendada para todas as crianças a partir dos 2 meses.

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  • Data: 01/11/2022 10:11
  • Alterado:15/08/2023 20:08
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