Sesc Belenzinho show do 1º álbum de Olívia Byington com a Barca do Sol
O Sesc Belenzinho recebe Olívia Byington e a Barca do Sol do dia 23 a 25 de agosto, com ingressos de R$ 18 (Credencial Sesc) a R$ 60 (inteira). O show celebrará o primeiro disco de Olívia Byington Correndo o Risco no qual teve a participação do grupo Barca do Sol. Comemorando os 50 anos. Corra o Risco foi lançado no ano de 1978. A música Lady Jane teve uma ascensão […]
- Data: 14/08/2024 13:08
- Alterado: 14/08/2024 13:08
- Autor: Redação
- Fonte: Sesc-SP
Olívia Byington e a Barca do Sol
Crédito:Miro/ Dora Morelenbaun/Divulgação
O Sesc Belenzinho recebe Olívia Byington e a Barca do Sol do dia 23 a 25 de agosto, com ingressos de R$ 18 (Credencial Sesc) a R$ 60 (inteira).
O show celebrará o primeiro disco de Olívia Byington Correndo o Risco no qual teve a participação do grupo Barca do Sol. Comemorando os 50 anos.
Corra o Risco foi lançado no ano de 1978. A música Lady Jane teve uma ascensão meteórica nas paradas de sucesso das rádios FM e o show de lançamento no Teatro Ipanema recebia um público inesperado. Eu tinha 19 anos. No palco, A Barca do Sol com Nando Carneiro, autor de Lady Jane, os irmãos Muri Costa e Marcelo Costa, David Ganc, Alain Pierre, Beto Rezende e eu estreando, morta de pavor. Jaques Morelenbaum havia deixado o grupo meses antes após a gravação do disco, para ir estudar nos Estados Unidos numa universidade de música. Não houve nem tentativa de substituir o violoncelo de Jaques e apesar disso o show foi um sucesso imenso.
A história do disco, para mim, começa com o encontro com Jaques Morelenbaum. Nos conhecemos numa festinha em Copacabana. Ele tocava piano e eu cantava Martha My Dear. Já não sei dizer bem como, mas formamos um conjunto que durou quase nada e se chamava Antena Coletiva. As relações eram voláteis e logo Jaquinho, num festival de verão em Curitiba, passou a integrar um grupo muito mais promissor formado por Marcelo e Muri Costa e pelo apaixonante menestrel Nando Carneiro. Marcelo tinha apenas quinze anos, quando já impressionava a plateia com seus cachos abundantes e um vigor assombroso atras das tumbadoras, seu instrumento principal naquele tempo. Muri, seu irmão, compunha e dividia com Nando Carneiro os dedilhados e os vocais do trio. O que já era muito bom, ganhou o precioso e explosivo violoncelo de Jaques além do talento de outros músicos que estiveram de passagem pelo conjunto que se chamava A Barca do Sol. Com o novo formato, Marcelo Bernardes na flauta, Beto Rezende na guitarra e Marcos Stul no contrabaixo, A Barca do Sol gravou seu primeiro disco com produção e participação de Egberto Gismonti pela Continental em 1974.
Foi assim que eu perdi meu primeiro grupo, Antena Coletiva, mas ganhei o direito de me apaixonar por todos aqueles meninos e de frequentar os ensaios inesquecíveis da banda na casa de Dulce e Geraldo Carneiro, pais de Nando e do poeta Geraldinho Carneiro, autores de Lady Jane.
No embalo dos ensaios da Barca, Geraldinho começou a namorar minha irmã Elisa Byington, passando a frequentar nossa casa em São Conrado no Rio de Janeiro onde acontece Corra o Risco, nossa primeira parceria. Naquele tempo eu estudava música na Pró-arte, mas já trabalhava cantando jingles e participando de vocais em gravações profissionais. Eu conhecia de cor o repertorio da Barca. Podia cantar as músicas de trás pra diante e em qualquer tom. Assim nasceu a ideia do disco.
O encontro com o grupo coeso, que funcionava como um bloco criativo, sem diretor, deu solidez e maturidade musical às gravações produzidas pelo Geraldinho. A Barca, que já navegava segura, longe da costa, generosamente abraçou o nosso projeto e juntos criamos um disco que marcou nossas vidas e mexeu com muitas pessoas da nossa geração.
O convite para revivermos essa viagem musical me encheu de recordações e de vontade de reencontrar amigos queridos. A Barca do Sol no seu jubileu, volta a acolher meus trinados para celebrarmos juntos essa vida comprida.
Después de vivir um siglo, como escreveu Violeta Parra, Volver a los diecisiete.
OLÍVIA BYNGTON E A BARCA DO SOL
De 23 a 25 de agosto de 2024. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 18h.
Local: Teatro (374 lugares)
Valores: R$ 60 (inteira); R$ 30 (Meia entrada), R$ 18 (Credencial Sesc)
Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos
SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 8,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 por hora adicional.
Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)