Senador Arolde de Oliveira morreu aos 83 anos de covid-19
Parlamentar estava internado no Rio desde 4 de outubro; aliado de Bolsonaro, cumpria primeiro mandato. Ele defendia o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19
- Data: 22/10/2020 15:10
- Alterado: 22/10/2020 15:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Arolde de Oliveira
Crédito:Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), 83 anos, morreu na noite desta quarta-feira, 21, vítima de complicações geradas pelo novo coronavírus. A informação foi publicada no perfil oficial do parlamentar, no Twitter.
“Comunicamos que nesta noite (21 de outubro) o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira. Falecido vítima de Covid e como consequência a falência dos órgãos. A família agradece o carinho e orações. Mais informações à posteriori”, afirma a publicação.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Arolde cumpria seu primeiro mandato como senador da República, mas foi eleito deputado federal por nove mandatos consecutivos. O posto agora passará a ser ocupado pelo suplente, Carlos Portinho.
Evangélico e dono do grupo MK de Comunicação, Arolde nasceu no município de São Luiz Gonzaga (RS). Foi integrante da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio de Janeiro, e se formou engenheiro pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Especializado em telecomunicações, também atuou como executivo na Embratel.
Arolde disputou as eleições 2018 na chapa do candidato a governador Índio da Costa (PSD), mas teve na família Bolsonaro o principal apoio para chegar ao Senado. Durante a campanha, apesar de integrarem coligações diferentes, ele e Flávio Bolsonaro (PSL) – o outro candidato eleito senador pelo Rio – pediram votos um para o outro.
No Rio, Arolde já foi secretário municipal dos Transportes e secretário estadual do Trabalho.
Entre as principais pautas defendidas pelo senador eleito durante a campanha estiveram a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, a redução da maioridade penal, redução do número de parlamentares, a Escola Sem Partido e posições contrárias a legalização do aborto e das drogas.