Semil investe R$4,5 milhões em paisagismo do Jardim Metropolitano
Área verde ao longo do rio Tietê, entre a Barragem da Penha e o acesso ao aeroporto de Guarulhos, abriga mil árvores típicas da Mata Atlântica
- Data: 05/12/2023 10:12
- Alterado: 05/12/2023 10:12
- Autor: Redação
- Fonte: Semil
Crédito:Semil
O Jardim Metropolitano, trecho arborizado de 380 mil metros quadrados às margens do rio Tietê, situado ao longo da rodovia Ayrton Senna, vai passar por um extenso serviço de manutenção de seu paisagismo. O investimento da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), será de R$ 4,5 milhões e compreende a área entre a Barragem da Penha e o acesso ao Aeroporto de Guarulhos.
Esse trecho se soma aos investimentos de R$14,8 milhões, anunciados pela autarquia em setembro, para o plantio e manutenção de árvores e arbustos entre a barragem da Penha e a foz do rio Pinheiros (25 km de cada lado). “O DAEE vem atuando na limpeza do fundo dos canais do Tietê e outros rios, com o processo de desassoreamento caminhando junto com a revitalização das margens”, afirma a superintendente do departamento, Mara Ramos. “O Jardim Metropolitano se insere nesse processo de expansão de área verde nas margens”, completa.
A renovação do paisagismo na chegada à capital pela rodovia Ayrton Senna inclui poda de árvores, arbustos e grama; reposição de árvores e arbustos danificados; adubação; controle de pragas e espécies invasoras; e irrigação. O trabalho conta, ainda, com a remoção de lixo e entulho e a manutenção das vias de serviço e do sistema de iluminação paisagística. A expectativa é que os serviços sejam executados em 12 meses.
O espaço do Jardim Metropolitano já é uma referência para quem chega à capital paulista pela marginal Tietê, vindo do interior do Estado ou do aeroporto de Guarulhos. Diariamente, cerca de 700 mil veículos ou 2 milhões de pessoas, em média, utilizam as vias marginais.
O Jardim foi inaugurado em dezembro de 2012 e conta com mais de mil árvores de espécies da flora da Mata Atlântica, entre elas palmeiras de vários tipos, macaúba, ipê, quaresmeiras e jerivás; e 220 mil mudas de arbustos, como sálvia, bela emília, jasmim-amarelo e ligustro. Além do embelezamento, a área contribui para integrar as margens do rio à paisagem urbana, impedir ocupações irregulares, diminuir a impermeabilização do solo e reforçar os cuidados ambientais com as margens do rio Tietê.