Sem dar detalhes, Saúde diz que nova vacina contra covid chega em dezembro

Anvisa aprovou o uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19 na terça-feira, 22

  • Data: 26/11/2022 07:11
  • Alterado: 26/11/2022 07:11
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Sem dar detalhes, Saúde diz que nova vacina contra covid chega em dezembro

18.01.2022 - Secretário Beto Preto acompanha vacinação infantil.

Crédito:Reprodução

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O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 25, que as vacinas bivalentes contra a covid-19 devem estar disponíveis no início de dezembro. Questionada sobre o número de doses e a data de início da aplicação dos novos imunizantes, a pasta não deu detalhes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19 na terça-feira, 22. A decisão, aprovada por unanimidade, permite a aplicação do imunizante como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.

A Saúde tem um contrato em vigor com a farmacêutica Pfizer para aquisição de vacinas contra a covid. O acordo prevê “a entrega de potenciais vacinas adaptadas à novas variantes e/ou para diferentes faixas etárias”. Após a aprovação da Anvisa, a Pfizer informou que os imunizantes chegariam “já nas próximas semanas”.

A pasta comandada por Marcelo Queiroga foi criticada pela equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsável pela área da Saúde, nesta sexta. O grupo técnico disse que os dados disponíveis até momento indicam um estado de “caos geral” do setor. O médico sanitarista Arthur Chioro, coordenador do grupo, afirmou que o governo Bolsonaro não repassou informações básicas à equipe, como a atual situação de estoque de vacinas e o prazo de validade do que foi adquirido. Não foram adquiridas, até o momento, as vacinas contra covid e demais doenças para o ano que vem.

Segundo o grupo técnico, milhares de vacinas contra a covid-19 estão por vencer neste ano, enquanto milhares de pessoas de todas as faixas etárias ainda não tomaram vacinas de reforço ou até mesmo a primeira dose, como ocorre entre crianças. Chioro mencionou que o quadro atual é de “absoluta insegurança” e de “descalabrado” em relação ao programa nacional de imunização da população.

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  • Data: 26/11/2022 07:11
  • Alterado:26/11/2022 07:11
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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