Sehal lança campanha na região em defesa de bares, restaurantes e buffets
Carro de som percorre os principais eixos comerciais do ABC; Objetivo da ação é conscientizar a população de que o setor não é culpado pelo avanço da contaminação do novo coronavírus
- Data: 03/02/2021 16:02
- Alterado: 03/02/2021 16:02
- Autor: Redação
- Fonte: Sehal
Carro de som percorre os principais eixos comerciais do ABC
Crédito:Divulgação/Sehal
O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospitalidade e Alimentação do Grande ABC) lançou um movimento em prol dos bares, restaurantes e buffets durante a crise pela qual passa o segmento em função da pandemia pelo novo coronavírus. Os estabelecimentos ficaram fechados por 10 meses, ainda estão em fase restritiva, de acordo com o Plano São Paulo, e os empresários pedem socorro.
Para atender ao apelo da categoria, o Sehal lançou uma ação nesta semana. Um carro de som começou a circular pelos principais corredores comerciais das cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá e Diadema anunciando a campanha Não nos confundam, não somos vilões #queremostrabalhar.
O objetivo da ação é conscientizar a população de que o fechamento dos estabelecimentos não é a solução. De acordo com o sindicato patronal, desde que os bares e restaurantes foram reabertos em julho do ano passado não se comprovou aumento de casos de transmissão da covid-19.
“Trabalhamos com responsabilidade, oferecemos ambiente seguro, o nosso setor econômico gera milhares de empregos e renda para o município. Não fazemos aglomerações, ao contrário, os estabelecimentos seguem à risca os protocolos de saúde. Aliás, fomos nós do Sehal, em parceria com a Betel Segurança Alimentar, que produzimos os protocolos de segurança específicos para o combate à covid-19 e também protocolamos o documento no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. E mais: o nosso setor já segue os protocolos de higiene e manipulação de alimentos muito antes da pandemia. O Sehal ministra cursos e certifica todas as empresas sócias da entidade”, explica Beto Moreira, presidente do Sehal.
Na área da base do Sehal no Grande ABC cerca de 30% dos empresários já encerraram as suas atividades. O sindicato patronal representa cerca de oito mil estabelecimentos.
“Precisamos que nos deixem trabalhar e que tirem o peso das costas de quem não a tem”, frisa Beto.