Segundo leilão das estradas do Paraná pode ter só uma oferta

O único grupo empresarial que apresentou proposta, segundo as fontes, é a EPR, uma holding com foco em concessões rodoviárias, formada pelas empresas Equipav e Perfin. Saiba mais!

  • Data: 26/09/2023 20:09
  • Alterado: 26/09/2023 20:09
  • Autor: CATARINA SCORTECCI
  • Fonte: FOLHAPRESS
Segundo leilão das estradas do Paraná pode ter só uma oferta

Crédito:Reprodução

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Apenas um grupo empresarial deve participar do leilão do Lote 2 das estradas do Paraná, marcado para esta sexta-feira (29) na Bolsa de Valores, dizem fontes do setor privado e público, que acompanham o processo. Já o governo federal e a B3 informaram à Folha nesta terça-feira (26) que não podem antecipar quantos envelopes com ofertas foram protocolados até o prazo final, que se encerrou às 12h de segunda-feira (25).

O único grupo empresarial que apresentou proposta, segundo as fontes, é a EPR, uma holding com foco em concessões rodoviárias, formada pelas empresas Equipav e Perfin, e que já atua em estradas de Minas Gerais. A informação foi divulgada primeiro pelo jornal Valor Econômico.

Procurada nesta terça sobre a participação no leilão, a EPR divulgou uma nota, na qual declara apenas que “tem como disciplina avaliar as oportunidades do setor, respeitando seu modelo de negócios, que prevê estudo criterioso de cada projeto e estruturação financeira”.

O leilão está marcado para as 14h na B3 e vai conceder trechos de estradas que somam mais de 600 km. Trata-se do segundo lote de rodovias do Paraná que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) oferece em leilão, com base em um edital de licitação que vem sendo debatido desde a gestão anterior do governo federal.

“As informações sobre o número de concorrentes e os nomes de empresas ou grupos interessados em qualquer trâmite de leilão promovido pela ANTT são sigilosas dentro do processo do edital até a publicação da Ata de Aceite de Garantia, momento em que ocorre a divulgação oficial da quantidade de proponentes e envolvidos”, disse a agência reguladora, em nota.

No final da década de 1990, o governo do Paraná ficou responsável por conceder as principais estradas que cortam o estado ao setor privado (entre rodovias federais e estaduais) e as praças de pedágio funcionaram até o fim de 2021. A partir daí, o governo federal assumiu a administração das vias, um conjunto de 3,3 mil km, que foram divididos em seis lotes para futuros leilões.

Desde o fim de 2021 até agora, apenas o Lote 1 foi a leilão, no mês passado. O Grupo Pátria saiu vencedor, oferecendo um desconto de 18,25% na tarifa de pedágio. A EPR também fez uma oferta, com desconto de 8,30%. Não houve outros interessados.

O Lote 2 -formado pelas estradas BR-153/277/369/PR e PR-092/151/239/407/408/411/508/804/855- tem sido acompanhado de perto pelo agronegócio, já que, entre as vias está o trecho da BR-277 com destino ao porto de Paranaguá.

A previsão de assinatura do contrato entre a ANTT e a concessionária de rodovia vencedora é final de janeiro de 2024.

No Lote 2, está previsto um investimento de R$ 10,8 bilhões em obras e R$ 6,5 bilhões em conservação e serviço ao usuário durante os 30 anos da concessão.

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  • Data: 26/09/2023 08:09
  • Alterado:26/09/2023 20:09
  • Autor: CATARINA SCORTECCI
  • Fonte: FOLHAPRESS









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