SeaWorld ultrapassa 40 mil animais resgatados

O SeaWorld é uma organização zoológica certificada com mais de 50 anos de experiência em cuidados animais e a pesquisa é o que torna os casos de resgate e reabilitação possíveis;

  • Data: 04/05/2022 17:05
  • Alterado: 17/08/2023 04:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: SeaWorld
SeaWorld ultrapassa 40 mil animais resgatados

O trabalho de resgate é vital para a preservação das espécies;

Crédito:Divulgação/SeaWorld

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O SeaWorld ultrapassou o marco de 40 mil resgates de animais machucados, doentes e órfãos, ressaltando a incessante recorrência de animais em perigo. A companhia dedica tempo, energia e recursos para ajudar uma grande variedade de espécies de animais necessitados desde o seu primeiro resgate, em 1965: um boto-de-Dall encalhado. O SeaWorld é uma instalação zoológica certificada e uma das maiores organizações de resgate de animais marinhos no mundo. Uma parte das vendas de ingressos e produtos dos parques é destinada às operações de resgate e reabilitação.

As equipes de resgate do SeaWorld estão localizadas em Orlando (FL), San Antonio (TX) e San Diego (CA) e estão de plantão 24 horas por dia, sete dias por semana. Os mais de 40 mil animais resgatados pertencem a espécies que vão desde aves aquáticas, pinípedes, tartarugas, peixes-boi, baleias, golfinhos, lontras, além de outros mamíferos e peixes. O marco serve como um alerta de que animais marinhos continuam enfrentando ameaças na natureza. Aqueles que são resgatados e classificados como não aptos a voltar ao meio ambiente recebem um lar que oferece cuidados permanentes em zoológicos certificados como o SeaWorld.

Dr. Chris Dold, Chefe do Departamento de Zoológico do SeaWorld Parks & Entertainment explica, “Nossos times de resgate são responsáveis pelo cuidado e bem-estar de milhares de animais – tanto resgatados como os que vivem em nossos parques – e por mais que gostaríamos de viver em mundo onde animais não precisassem de nossa ajuda para se desenvolverem com saúde e abundância, essa não é a realidade atual. O trabalho de resgate e reabilitação ajuda a salvar vidas de indivíduos e, em alguns casos, ajuda na preservação de espécies ameaçadas de extinção, como o peixe-boi da Flórida. É por isso que nós fazemos o que fazemos e é muito importante que zoológicos e aquários credenciados como nós continuem com seus esforços para auxiliar animais que não podem sobreviver sozinhos.”

Equipe especialista em cuidados e resgate de animais e instalações dedicadas à reabilitação em cada parque SeaWorld

O time de veterinários, zoologistas e especialistas do SeaWorld tem cuidado de animais por mais de cinco décadas e toda a experiência adquirida é compartilhada com outros aquários e zoológicos ao redor do mundo. Cada membro da equipe passa por intensos treinamentos, tanto no parque como em campo, com nossos parceiros da rede de encalhe. Eles também devem ter experiência prévia com redes de pesca, barcos, segurança dos animais, transporte de animais, vazamentos de óleo, primeiros socorros, resgates na água e muito mais.

Os supervisores de resgate têm, em média, mais de 10 anos de experiência e os curadores de resgate, ou líderes de resgates dos parques, mais de 20 anos. A expertise acumulada permite que o SeaWorld continue cultivando e treinando a próxima geração de especialistas em cuidados animais.

O SeaWorld tem centros veterinários dedicados ao trabalho de resgate e reabilitação em todos os seus parques. Cada um é equipado e especializado para cuidar da espécie mais resgatada na região em que está localizado. Por exemplo, focas, leões marinhos e lontras são mais recorrentes na Costa Oeste americana; peixes-boi e golfinhos na Costa Leste. Algumas dessas instalações são as maiores de seu tipo, como o SeaWorld Orlando, que conta com a maior operação de resgate de peixes-boi dos Estados Unidos e um dos cinco centros de cuidados intensivos no país. O local tem capacidade para cuidar de até 60 peixes-boi ao mesmo tempo.

As descobertas feitas com animais sob cuidado humano ajudam no trabalho de resgate e não podem ser replicadas somente com o estudo de animais na natureza

A reabilitação e os tratamentos médicos são altamente específicos e desafiadores devido a vários fatores como logística, fisiologia e anatomia. A experiência adquirida ao providenciar cuidado crítico a animais resgatados de tantas espécies e atenção especializada para casos neonatais e geriátricos, como é comum em ambientes de zoológico como o SeaWorld, geram percepções e conhecimentos sobre a saúde em geral e necessidades de bem-estar que não podem ser replicados com o estudo de animais fora do cuidado humano. O conhecimento adquirido ajuda a aprimorar a saúde geral do animal, resgate e o processo de triagem.

Por exemplo, o estudo com os golfinhos que vivem nos parques levou a avanços veterinários significantes como parâmetros de sangue, matrizes de leite, intubações, cirurgias e tratamentos com células tronco. Essas descobertas agora permitem que muitos deles possam ser tratados no próprio local de resgate e sejam devolvidos imediatamente – mais do que qualquer outra espécie – o que teve um impacto dramático nas taxas de sobrevivência dessa espécie.

O trabalho de resgate requer habilidades especializadas de atendimento de emergência e pode acarretar situações perigosas

Os animais resgatados geralmente sofreram devido a situações como fome, estresse por frio, desidratação, ataques de tubarão, ferimentos causados por barcos, emaranhamentos e muitos são encontrados órfãos ainda dependentes. As causas dessas condições podem ser naturais, como eventos de queda de temperatura e deslocamentos de tempestades, ou antropogênicas, como vazamentos de óleo, ferimentos por instrumentos de pesca, ingestão de itens estranhos como plástico e peças de barco, e falta de fonte de alimentação devido à poluição.

Uma recente história de sucesso aconteceu com um Albatroz-de-Laysan que foi deslocado e encontrado em um campo de agricultura a uma grande distância do oceano, apesar desses animais serem preparados para passarem sua vida inteira no mar. Essa espécie está quase ameaçada de extinção e é nativa das Ilhas do Noroeste do Havaí. Com o suporte providenciado pelo time de resgates do SeaWorld, o pássaro pôde receber os fluídos e nutrição que precisava para se recuperar e, mais tarde, ser devolvido ao seu hábitat marítimo.

Os animais que precisam de ajuda geralmente estão em locais perigosos, sendo um desafio resgatá-los em segurança. No começo desse ano, um leão-marinho foi notícia após ser encontrado em uma rodovia de San Diego. A Good Samaritans alertou o SeaWorld Rescue que rapidamente foi até o local e o leão-marinho passou por reabilitação no SeaWorld San Diego por pouco mais de um mês antes de ser retornado ao oceano.

Cuidado permanente aos animais resgatados que não podem sobreviver sozinhos na natureza

A meta do SeaWorld é sempre devolver os animais selvagens resgatados aos seus ambientes naturais. Entretanto, certas condições de saúde podem tornar a sobrevivência sem ajuda humana improvável e até impossível. Nesses casos, as autoridades de vida selvagem determinam se os animais podem ser devolvidos e, se a resposta for negativa, uma rede de zoológicos e aquários como o SeaWorld providenciam a eles lares com cuidados permanentes.

Todos os parques da bandeira SeaWorld contam com um hábitat de tartarugas que incluem animais resgatados que foram classificados como não-aptos a serem devolvidos à natureza. O SeaWorld San Diego também é o lar permanente de cinco lontras que foram resgatadas encalhadas, como parte do programa de Pesquisa e Conservação de Lontras do Aquário de Monterey, e classificadas pelas autoridades como não-aptas a serem devolvidas. Oferecer cuidados para o resto da vida desses animais permite que os visitantes dos parques aprendam sobre eles e as ameaças que enfrentam.

É necessária a participação de toda uma comunidade para ajudar as espécies ameaçadas

Muitas das espécies que o SeaWorld ajuda são ameaçadas de extinção, como seis das sete espécies de tartarugas marinhas, diversos tipos de arrecifes de corais, peixes-boi da Flórida, lontras da Califórnia e lobos-marinhos-de-Guadalupe. Os esforços de resgate e reabilitação ajudam a mitigar a extinção das espécies.

O trabalho de resgate de animais marinhos é comunitário. O SeaWorld faz parte de uma grande rede que inclui agências estaduais e federais de vida selvagem, como a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e US Fish and Wildlife Service (USFWS), organizações de resgate animal sem fins lucrativos e outros zoológicos e aquários que trabalham juntos para proteger os animais marinhos e seus hábitats.

A seguir, alguns de nossos parceiros falam sobre o trabalho em conjunto com o SeaWorld:

Justin Viezbicke, coordenador da Rede de Encalhe de Animais Marinhos da Califórnia no Departamento de Pesca da NOAA disse: “Os animais marinhos encaram uma série de ameaças diariamente, tanto causadas pelo homem como naturais, e é um fato triste que muitos não sobreviveriam sem ajuda. Dedicação e suporte de organizações como o SeaWorld são essenciais para garantir populações saudáveis e nós temos orgulho de trabalhar em conjunto com eles em direção ao nosso objetivo em comum de conservação da vida marinha.”

O congressista Darren Soto disse: “Desde 1965, o SeaWorld tem feito um trabalho incrível para proteger as espécies ameaçadas, os mamíferos marinhos e o oceano. Eu quero agradecer a eles por todo o esforço que fazem em prol da nossa nação, da região da Flórida Central, para que possamos proteger essas espécies para as próximas gerações.”

O membro da Assembleia Chris Ward, do Distrito 78, disse: “O SeaWorld tem uma longa história resgatando, reabilitando e devolvendo animais à natureza desde 1965. Hoje, San Diego é a área continental dos Estados Unidos mais biodiversa e o trabalho do SeaWorld ajuda a mantê-la dessa forma para as próximas gerações.”

Chris Fisher, fundador da OCEARCH disse: “É um marco muito importante que o nosso parceiro SeaWorld atingiu: 40 mil resgates, reabilitações e animais devolvidos ao oceano. É inacreditável e, quando você combina essa atenção aos animais de hoje com o tralho de pesquisa pioneira que executam para gerenciar um futuro abundante, você entende porque as pessoas chamam o SeaWorld quando acontece algo sério no oceano.”

O Dr. Guy Harvey, fundador e presidente emérito da Guy Harvey Ocean Foundation, disse: “Todos esses anos que o SeaWorld tem trabalhado com as comunidades, veterinários e organizações locais, têm sido com o objetivo de melhorar o bem-estar dos animais em geral. O que eles fazem é impressionante em todos os estados onde os seus parques operam. Eu tenho muito orgulho da nossa parceria com o SeaWorld. Continuem esse trabalho incrível!”

Don Kent, presidente e CEO do Instituto de Pesquisa Hubbs-SeaWorld disse: “A maioria das pessoas não sabem que antes de existir um parque SeaWorld, já existia o Instituto de Pesquisa Hubbs-SeaWorld. A nossa equipe de especialistas oferece soluções científicas objetivas e inovadoras para os desafios que ameaçam a saúde dos oceanos e a vida marinha. Nós colaboramos com as equipes do SeaWorld em pesquisas científicas e como ‘socorristas’ de golfinhos. Sem esse suporte, o nosso trabalho e nossas descobertas científicas seriam impossíveis.”

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  • Data: 04/05/2022 05:05
  • Alterado:17/08/2023 04:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: SeaWorld









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