Seade mostra evolução da indústria paulista de 2003 a 2021

Panorama do desenvolvimento industrial do Estado possibilita consultas por regiões, cidades, setores, e traz cenários possíveis nas considerações finais

  • Data: 24/06/2024 13:06
  • Alterado: 24/06/2024 13:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Seade
Seade mostra evolução da indústria paulista de 2003 a 2021

Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Para aprofundar o conhecimento dos setores de atividade presentes na economia paulista, a Fundação Seade apresenta seu mapa da indústria do Estado de São Paulo. Identificando as principais mudanças industriais ocorridas no país entre 2003 e 2021, o estudo procura ressaltar os movimentos de reorganização dos diversos setores produtivos no território paulista, bem como a sua inserção no contexto regional e nacional, em termos de Valor Agregado e Valor de Transformação Industrial (VTI).   

Os resultados reforçam o movimento iniciado no Estado de São Paulo nos últimos 20 anos, quando os setores industriais de maior densidade tecnológica e integração digital, tais como automotivo, fabricação de equipamentos de informática e produtos eletrônicos e ópticos, de farmoquímicos e farmacêuticos, de máquinas e equipamentos e de produtos químicos, optaram por localizar suas plantas industriais sobretudo nos municípios das RAs de Campinas e Sorocaba.

Outro movimento regional associado à indústria de transformação paulista refere-se à importância que a fabricação de produtos alimentícios assumiu no interior do Estado, principalmente na região noroeste, com o avanço da cultura e lavoura da cana-de-açúcar. Como visto anteriormente, com exceção das RAs de Campinas, São José dos Campos, Santos, Registro e da RMSP, o setor de fabricação de produtos alimentícios lidera a participação nos VTIs das 11 RAs remanescentes.

VTI

Entre as considerações, o estudo evidencia que, entre 2007 e 2021, o Estado de São Paulo conseguiu manter sua liderança na participação do Valor de Transformação Industrial (VTI) nacional, muito embora tenha recuado de 42,5% para 34,8%. Apesar dessa perda, o Estado de São Paulo ficou à frente em 17 dos 24 setores que compõem o VTI. Cumpre ressaltar que, mesmo mantendo essa liderança, o Estado de São Paulo perdeu participação em setores-chave, tais como fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos; máquinas e equipamentos; aparelhos e material elétrico; produtos de borracha e material de plásticos; e coque, derivados de petróleo e de biocombustíveis. 

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  • Data: 24/06/2024 01:06
  • Alterado:24/06/2024 13:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Seade









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