‘Se tiver que ir para a guerra, levo Moro e Dallagnol comigo’, afirma Mourão

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reforçou hoje, 13, a confiança no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro

  • Data: 13/06/2019 16:06
  • Alterado: 13/06/2019 16:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
‘Se tiver que ir para a guerra, levo Moro e Dallagnol comigo’, afirma Mourão

O presidente em exercicio, Hamilton Mourão, fala à imprensa

Crédito:Valter Campanato/Agência Brasil

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Mourão falou após série de reportagens do site The Intercept Brasil que revelou supostas conversas privadas do então juiz federal com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Para o vice-presidente, Moro foi vítima de um crime. Ao empregar um jargão militar, general Mourão estendeu sua confiança ao ministro da Justiça e aos membros da força-tarefa no Ministério Público Federal. “No Exército, a gente tem uma linguagem muito clara: se eu tiver que ir para a guerra, eu levo o Sergio Moro e o Deltan Dallagnol comigo”, declarou. A afirmação foi dada durante entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre.

Para Hamilton Mourão, a legitimidade dos dados revelados pelo The Intercept é questionável. Além disso, ele admite que a autoria dos ataques hackers é desconhecida. “Pode ser tudo editado, nós não temos acesso aos documentos e aos diálogos reais que podem ter acontecido. Obviamente, eles buscam atacar aquilo que é o maior patrimônio das pessoas de bem, que é a honra e a dignidade”, considera.

Mourão também assegurou a legalidade da tramitação dos processos em torno da Lava Jato. “Afirmamos que isso rapidamente será esclarecido e reduzido exatamente ao que ele é: um crime cometido contra autoridades públicas”.

Desde domingo, o site vem divulgando conteúdo de supostas mensagens trocadas por Moro e integrantes do MPF. As conversas mostrariam que o então juiz teria orientado as investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram, sugerindo inclusive a mudança da ordem de fases da operação, além de aconselhar, fornecer pistas e antecipar uma decisão ao procurador Dallagnol.

Mourão reconheceu que o vazamento das mensagens reverbera na articulação política no Congresso. “Está causando algum ruído. Mas em uma análise mais fria e tranquila, esse ruído está circunscrito a determinados grupos”, pontua.

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  • Data: 13/06/2019 04:06
  • Alterado:13/06/2019 16:06
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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