São Caetano bate papo com Marcelino Freire
Nesta semana, a Secretaria de Cultura de São Caetano traz o ganhador do Prêmio Jabuti por seus “Contos negreiros” para um bate papo gratuito e recheado de cultura
- Data: 04/11/2013 15:11
- Alterado: 22/08/2023 21:08
- Autor: Redação
- Fonte: PMSCS
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Na quinta-feira (07/11) às 19h30 haverá um bate-papo com o escritor MARCELINO FREIRE no Centro Digital (Av. Goiás, 950, São Caetano do Sul), dois dias após o lançamento do seu 1º romance, “Nossos ossos”.
O autor pernambucano ganhou o Prêmio Jabuti por seus “Contos negreiros”, em 2006, ano em que criou, na Vila Madalena, a Balada Literária, da qual participaram Lygia Fagundes, Caetano Veloso, Augusto de Campos, Adélia Prado, Tom Zé, Augusto de Campos, Roberto Piva, Raduan Nassar, Antonio Cândido, entre outros artistas da América Latina.
Marcelino idealizou e organizou o livro “Os cem menores contos brasileiros do século”. Vive em São Paulo desde 1991, quando trabalhou como revisor de textos publicitários. Desde 1995, publica livros com textos de sua autoria, dentre eles “Rasif – mar que arrebenta” (2008, pela Editora Record) e “Amar é crime” (2010).
Os textos marcelinos apresentam a marca da concisão e da oralidade. Inspirado no dia-a-dia e em escritores como Manuel Bandeira, André Sant’Anna, Manoel de Barros, João Cabral, Vergílio Ferreira, Cortázar, o autor de 46 anos parece escrever em voz alta. Revoltas de improviso. Gritos poéticos. Contos dramáticos. Cantorias urbanas. Cirandas vinganças. Sua arte literária rima com rua, teatro, cinema, música, bar, poesia, teimosia, gente fora do eixo.
Marcelino Freire virou referência por defender uma literatura pulsante, dinâmica, sem academias, sem solenes chatices. Agitador cultural, busca a todo instante mostrar que a poesia de fato está no cotidiano, ao lado da batata frita, da cerveja, do racismo, do lixo, do amor, da morte, do YouTube, do travesti, do iPad.