Saiba quais cuidados devem ser adotados com a queda da umidade do ar
Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias são os mais afetados com a condição meteorológica nos próximos dias
- Data: 25/04/2024 17:04
- Alterado: 25/04/2024 17:04
- Autor: Redação
- Fonte: PMD
Crédito:André Baldini
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Diadema divulga nesta quinta-feira (25/04) orientações para minimizar os efeitos da baixa umidade na saúde da população. A condição meteorológica atingirá o estado entre sexta-feira (26) e domingo (28) e a umidade relativa do ar pode atingir índices menores de 30% no período vespertino, de acordo com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo.
O ideal é que a umidade do ar esteja entre 40 e 70%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), porém índices inferiores a 60% já podem ser prejudiciais à na saúde humana. “Quando a umidade relativa do ar está baixa significa que a quantidade de vapor de água na atmosfera caiu. Todos nós precisamos da água para mantermos nossa hidratação e outras funções do corpo e, até mesmo a redução do vapor de água presente no ar, pode prejudicar causando ressecamento de mucosas, olhos, pele e até mesmo ser um gatilho para aqueles que já são mais vulneráveis a doenças respiratórias”, explica a enfermeira pediatra e sanitarista, Flávia Prado Corrallo.
A profissional do Núcleo de Vigilância Ambiental ressalta que é preciso ficar alerta quando os índices atingem 60%. “Principalmente crianças e idosos, que são mais suscetíveis às mudanças de temperatura”, afirma.
Entre as principais recomendações estão: evitar aglomerações e exercícios físicos ao ar livre; permanecer em locais arejados e protegidos do sol; hidratar-se com maior frequência, se não houver contraindicação médica; usar soro fisiológico nas narinas e solução lubrificante ocular; não tomar banho com água muito quente para evitar o ressecamento da pele e usar creme hidratante corporal e protetor labial.
Em casa, a orientação é manter ambientes internos e arejados (bem como no trabalho) e fazer a limpeza com pano úmido. Se possível, usar umidificadores de ambiente, mas a sanitarista reforça que os umidificadores são um recurso importante, no entanto precisam de cuidado. “Devem ser usados por curtos períodos, uma ou duas horas, e precisam ser limpos para evitar proliferação de fungos e bactérias”, garante.
Sinais
Os efeitos mais comuns são complicações alérgicas e respiratórias, complicação das doenças respiratórias préexistentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema, sangramento do nariz, espirros, tosse, dificuldade para respirar, ressecamento da pele, irritação dos olhos e aumento das conjuntivites alérgicas.
Caso haja algum agravamento, é importante procurar o serviço de saúde para avaliação médica, “já que algumas doenças podem ter sintomas iniciais inespecíficos e serem confundidas com aquelas que estão ocorrendo no momento”, assegura Flávia.