Ribeirão Pires se prepara para monitoramento de casos suspeitos da varíola do macaco

Departamentos da Secretaria de Saúde debateram o assunto. OMS declarou infecção como estado de emergência global

  • Data: 26/07/2022 13:07
  • Alterado: 16/08/2023 23:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMETRP
Ribeirão Pires se prepara para monitoramento de casos suspeitos da varíola do macaco

Departamentos da Secretaria de Saúde alinharam fluxos e protocolos para monitoramento de casos suspeitos de Monkeypox

Crédito:Divulgação: PMRP

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Os departamentos da Secretaria de Saúde de Ribeirão Pires se reuniram nesta terça-feira, dia 26, para alinhar os fluxos e os protocolos de procedimentos para monitoramento de casos suspeitos de Monkeypox (Varíola do Macaco). A cidade ainda não registrou nenhuma ocorrência. A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou, no último sábado (23), a infecção como “emergência de saúde global”.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, para o caso ser definido como suspeito, haverá a análise de diversos parâmetros, entre eles: O histórico de contato íntimo com desconhecidos ou parceiros casuais, nos últimos 21 dias que antecederam o início de sinais e sintomas (já que a infecção também é considerada uma IST); vínculo epidemiológico – histórico de contato com casos confirmados de monkeypox desde 15 de março;  histórico de viagem a país ou região endêmica ou contatos de pessoas com histórico de viagens também a país endêmico, dentro dos 21 dias que antecederam o início de sinais e sintomas.

Após a análise de todos esses parâmetros, o caso só será confirmado como suspeito se a pessoa apresentar início súbito de alterações na cor e textura da pele (erupção cutânea) aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo incluindo a região genital, associada ou não ao crescimento dos linfonodos ou relato de febre. O indivíduo que atender a definição de caso suspeito, será submetido a exames laboratoriais para determinar o diagnóstico da varíola do macaco.

Para a biomédica da vigilância epidemiológica, Carol Stanghini, a maior dificuldade hoje é a semelhança da Monkeypox com outras infecções. “Os sinais e sintomas se parecem muito com a sífilis secundária, herpes zóster, espinhas e outras varíolas. Por isso, é necessário fazermos essa análise criteriosa para classificar como caso suspeito de fato”, detalhou.

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Crédito:Divulgação: PMRP Departamentos da Secretaria de Saúde alinharam fluxos e protocolos para monitoramento de casos suspeitos de Monkeypox

  • Data: 26/07/2022 01:07
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