Ribeirão Pires participa de projeto de intervenção para redução da sífilis congênita

Estância Turística participou de reuniões que debateram e promoveram possíveis soluções para o combate à doença

  • Data: 29/06/2021 15:06
  • Alterado: 29/06/2021 15:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMETRP
Ribeirão Pires participa de projeto de intervenção para redução da sífilis congênita

Nancy Garrido

Crédito:PMETRP

Você está em:

Ribeirão Pires participou na última semana, entre os dias 17 a 24 de junho, de reuniões em âmbitos  municipal, regional e estadual, de um projeto do Ministério da Saúde que visa intervir para o fortalecimento de regiões no combate à Sífilis congênita no Estado de São Paulo. O projeto busca ampliar o diagnóstico e o acompanhamento da gestante, além de propor ações de intervenção, que visam a redução da doença no Estado.

Durante as reuniões, foi colocado em pauta os diagnósticos da rede de Saúde, desafios e os planos de ação. Também houve troca de experiências e discussões de como melhorar o atendimento à gestante.

“A sífilis é uma IST que atinge também as mulheres grávidas. Por isso, é de suma importância, neste caso, que a gestante realize o pré-natal, e se diagnosticada a doença na gravidez, existe tratamento”, explica Nancy Garrido, coordenadora do SAE (Serviço de Atenção Especializada) de Ribeirão Pires. Ainda segundo ela, a mulher gravida que estiver com Sífilis deve iniciar o tratamento imediatamente “porque  pode haver o aborto, ou o bebê pode nascer com Sífilis congênita ou mesmo a morte do recém-nascido”, observa.

Ribeirão Pires disponibiliza gratuitamente exames para detecção da sífilis, que é realizado de segunda a sexta,  das 8h às 16h no Centro de Testagem e Aconselhamento (Av. Francisco Monteiro, 205). 

Entenda mais sobre a Sífilis – é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) curável, transmitida através da relação sem proteção com uma pessoa infectada. A infecção possui sintomas em três estágios: Primário, secundário e terciário.

O primeiro deles caracteriza-se  por uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.

No segundo estágio, os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.

O terceiro estágio, por fim,  pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. A identificação da infecção é realizada através de um teste rápido, realizado no CTA de Ribeirão Pires.

Compartilhar:

  • Data: 29/06/2021 03:06
  • Alterado:29/06/2021 15:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMETRP









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados