Protesto em Brasília teve como principal bandeira impeachment de Bolsonaro

Organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, o ato não teve um grande número de participantes

  • Data: 13/09/2021 10:09
  • Alterado: 13/09/2021 10:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Protesto em Brasília teve como principal bandeira impeachment de Bolsonaro

Crédito:Roberto Parizotti

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Os manifestantes que foram na tarde deste domingo, 12, à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, tinham como principal bandeira o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, o ato não teve um grande número de participantes, mas conseguiu reunir algumas centenas de pessoas próximo ao Congresso Nacional.

Com faixas pedindo o impeachment de Bolsonaro, o movimento defende uma terceira via, nem Lula e nem Bolsonaro. Os atos também são realizados em outros Estados e teve uma maior adesão em São Paulo, onde manifestantes se reúnem na Avenida Paulista.

Nas redes sociais, parlamentares governistas e ministros ironizaram o número de manifestantes que foram às ruas no primeiro ato em resposta aos eventos de 7 setembro, organizados por apoiadores de Jair Bolsonaro, mas não comentaram o fato de o ato no início da manhã em Brasília, favorável ao governo, ter tido poucos apoiadores.

A deputada Bia Kicis (PSL-DF) fez publicações no Twitter sobre o baixo comparecimento na Esplanada dos Ministérios e em Copacabana, no Rio de Janeiro, em vista do horário definido pelos organizadores para início dos protestos, às 14h.

“A manifestação do MBL pelo impeachment do Presidente Jair Bolsonaro na praia de Copacabana conseguiu um fato inédito: que a praia ficasse mais vazia do que em um domingo qualquer de sol” escreveu a deputada.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, publicou um vídeo no Twitter, aos risos, com críticas à imprensa por noticiar os atos. Ele também compartilhou montagens de supostas fotos tiradas hoje com os registros das manifestações bolsonaristas recentes. O mesmo fez o ministro da Comunicação, Fábio Faria, que citou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) ao dizer que “o distanciamento social está sendo ‘totalmente respeitado’ em todas as manifestações de hoje”, em alusão ao baixo comparecimento.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) montou um esquema de reforço à segurança na Esplanada, pois a manifestação convocada pelos movimentos de oposição ocorreu poucas horas depois de atos que seriam realizados a favor de Bolsonaro. Os dois protestos tiveram baixa adesão e não foram registradas ocorrências junto a Polícia Militar do DF. O protesto terminou por volta das 17h. As vias da Esplanada dos Ministérios só serão liberadas após a dispersão dos manifestantes.

Atos pró-governo

Mais cedo, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se reuniram na Esplanada dos Ministérios para um ato pró-governo. A manifestação, no entanto, teve baixa adesão. Pelas redes sociais o presidente chegou a debochar e questionar se o ato estava, de fato, previsto. “Alguém sabia desse ‘ato’?”, escreveu Bolsonaro em seu perfil no Twitter, ao compartilhar imagem de reportagem publicada pelo Estadão.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) confirmou que dois atos estavam previstos para serem realizados em Brasília neste domingo. A previsão era que os apoiadores do governo se concentrassem na área central da Capital a partir das 9h.

“Dois grupos – um contrário e um a favor do governo – realizaram cadastro junto à Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) para realização de manifestação no próximo domingo (12). Eles irão se manifestar entre o Museu da República e a Avenida José Sarney, paralela à Avenida das Bandeiras, porém em horários distintos”, informou a secretaria.

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  • Data: 13/09/2021 10:09
  • Alterado:13/09/2021 10:09
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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