Programação do Itaú Cultural integra a Virada Cultural

Excepcionalmente neste domingo, o Itaú Cultural abre a sua programação e espaços expositivos às 9h. Tem teatro para adultos e para crianças, roda de conversa com indígenas Fulni-ô e quatro exposições disponíveis para o público neste fim de semana de imersão cultural na cidade

  • Data: 15/05/2024 14:05
  • Alterado: 15/05/2024 14:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural
Programação do Itaú Cultural integra a Virada Cultural

Crédito:Reprodução

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No dia 19, domingo, o IC abre as portas às 9h, duas horas mais cedo que o de costume, para que o público possa aproveitar ainda mais a sua programação que se insere na Virada Cultural, das 18h do sábado, dia 18, às 18h de domingo, 19).

Durante o fim de semana, são ofertadas atividades variadas para todas as idades, com os espetáculos O Samba da Pauliceia e Sua Gente, da Cia. Coisas Nossas de Teatro, o encerramento da Mostra Solos com a peça Parto Pavilhão, com Aysha Nascimento, e Trilha para as Estrelas, para as crianças e seus acompanhantes, com a Cia. Barracão Cultural.

O público ainda pode conferir desde cedo as quatro exposições que o IC abriga: a Ocupação Maria Bethânia, em cartaz até 9 de junho no térreo e primeiro andar, e a mostra Claudia Andujar – cosmovisão, nos pisos 1- e -2, aberta até 30 de junho. Em exibição permanente, estão disponíveis para visitação o Espaço Olavo Setubal, no quarto e quinto andar, enquanto no sexto se encontra o Espaço Herculano Pires – Arte no dinheiro.

Abaixo, você encontra as sinopses e serviços de cada atividade.

TEATRO

Espetáculo O Samba da Pauliceia e Sua Gente

Com Cia. Coisas Nossas de Teatro

De 9 a 19 de maio (de quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo às 19h)

Na Sala Itaú Cultural (piso térreo)

Duração: 80 minutos

Capacidade:  224 lugares

Classificação Indicativa:  12 anos (drogas lícitas, angústia)

Entrada gratuita

Reserva de ingressos em https://itaucultural-eventos.byinti.com/#/ticket/

Sinopse:

Os moradores da Vila Primavera, uma comunidade fictícia do samba paulistano, estão prestes a serem despejados para darem lugar ao “progresso da cidade”. Durante os momentos finais, eles resolvem fazer uma despedida regada a muito samba. Para isso, buscam Madrinha, a líder comunitária e mais antiga moradora da Vila Primavera, e, a partir das memórias dela, fazem um percurso pela história do samba de São Paulo e das transformações urbanas na cidade, reflexo de diversos despejos impostos ao povo.

Parto Pavilhão

Com Aysha Nascimento

Dias 18 e 19 de maio (sábado, às 19h, e domingo, às 18h)

Local: Sala Multiuso (2º andar)

Duração: 60 minutos

Capacidade: 70 lugares

Classificação Indicativa: 12 anos (temas sensíveis, angústia)

Entrada gratuita

Reserva de ingressos em https://itaucultural-eventos.byinti.com/#/ticket/

Sinopse:

Rose, ex-técnica de enfermagem e detenta de uma penitenciária provisória para mães, ajuda as mulheres nos partos, nos cuidados com os filhos e a suportar o peso dos dias dentro das celas. Foi mãe dentro da penitenciária e conhece o cotidiano e os segredos desse labirinto. Aos poucos ganha a confiança de todo o pavilhão e da diretora do presídio, com quem tricota roupinhas de lã para os bebês quase todas as tardes. Tudo muda quando, durante um jogo da seleção brasileira, ela pega um molho de chaves em uma gaveta aberta.

TEATRO PARA CRIANÇAS

Trilha para as Estrelas

Temporada: todos os domingos até julho, sempre às 16h

Local: Sala Vermelha

Duração:  60 minutos

Capacidade: 59 lugares

Classificação Indicativa:  Livre

Reserva de ingressos: https://itaucultural-eventos.byinti.com/#/ticket/

Sinopse: Todo domingo, às 16h, tem teatro para crianças no Itaú Cultural, com a peça Trilha para as Estrelas, da companhia Barracão Cultural, com direção de Thais Medeiros e dramaturgismo de Amanda Carneiro. Encomendada pela organização, a peça fala sobre uma aventura vivida por três meninas na Mata Atlântica e como essa experiencia inesperada as aproxima da natureza. O tema se relaciona com a mostra Claudia Andujar – cosmovisão, em cartaz  no IC, na medida em que grande parte de seu trabalho como fotógrafa é permeado por vivencias na floresta – no caso dela, especialmente junto do povo Yanomami.

Trilha para as Estrelas conta a história de Kellen, Cris e Cláudia, interpretadas pelas atrizes Lilian Regina, Arami Argüello e Vicka Matos. Trata-se de três amigas interessadas por ciência, poesia e fotografia que decidem acampar na encantadora e misteriosa Mata Atlântica. Ao armar a barraca em uma clareira, depois de caminharem por uma trilha cheia de emoção, diversão e desafio, as jovens buscam se proteger com numerosos apetrechos de viagem, tentando imitar o conforto que deixaram na cidade. Por fim se dão conta de que a aventura não está no que podem evitar ou capturar, mas no inesperado encontro com os animais, as plantas e até mesmo com sonhos distantes que podem transformá-las em estrelas.

FORMAÇÃO

SERVIÇO:

Roda de conversa – Fulni-ô (re)existir

Dia 18 de maio, às 14h

Local: 7º andar do IC

Vagas: 30

No dia 18 de maio, às 14 horas, o Itaú Cultural recebe o Grupo Yamititkwa Sato, formado por seis indígenas Fulni-ô, para uma roda de conversa sobre saberes e pluralidade cultural dessa população originária. Eles abrem a atividade com cantos de sua terra, cantarolados quando iniciam os seus encontros ou trabalhos. Na sequência, falam ao público – em bate-papo aberto a perguntas e comentários – sobre  o seu povo, suas vivências, diferenças e particularidades. Por fim, encerram com mais cantorias ancestrais. 

Esta é uma ação presencial é realizada com a mediação dos educadores do IC, no 7º andar. Para participar é necessário realizar inscrição no balcão de atendimento, no piso térreo, 30 minutos antes do início da atividade.

Os Fulni-ô, de Águas Belas, no Pernambuco, são o único grupo indígena do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa a sua própria língua, o Ia-tê. O projeto Fulni-ô (re)existir busca promover a cultura indígena com a divulgação e a democratização do acesso a uma parte fundamental da diversidade cultural brasileira, partindo de tradições de povos originários brasileiros, como cantos, danças e brincadeiras, para estabelecer uma relação autêntica de troca e intercâmbio cultural com o público. 

EXPOSIÇÃO

Ocupação Maria Bethânia

Até 9 de junho, às 20h

Pisos térreo e 1º

Visitação:

Terça-feira a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h.

Entrada gratuita

O Itaú Cultural abre a primeira mostra da série Ocupação em 2024 – é a 62ª do projeto iniciado em 2009 – dedicada a Maria Bethânia, com curadoria do Núcleo de Curadorias e Programação Artística do IC e da diretora Bia Lessa, além de pesquisa audiovisual de Antônio Venâncio. A força da palavra e da literatura na vida da cantora, a presença da família Velloso, com sua fé, sua alegria, seu rigor e sua liberdade, somadas à riqueza cultural do Recôncavo Baiano, criam o universo que compõe essa mostra.

Visual e sensorial, a mostra ganha ares de instalação ocupando dois andares do Itaú Cultural. aproximam o visitante do universo criativo e particular de Bethânia, valorizando sua estreita relação com a palavra e com a potência cultural do Recôncavo Baiano. Fotos e imagens documentais são os alicerces da Ocupação, onde é possível estabelecer um contato diferenciado com a personalidade da artista. 

Cláudia Andujar – cosmovisão 

Até 30 de junho, às 20h

Pisos térreo e 1º

Visitação:

Terça-feira a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h.

Entrada gratuita

A exposição entra em cartaz em 3 de abril e segue até 30 de junho nos pisos -1 e -2 do Itaú Cultural, com curadoria de Eder Chiodetto. Ela reúne mais de 130 trabalhos de Claudia, realizados durante seis décadas, desde que, fugindo do nazismo partiu da Hungria para os Estados Unidos. Depois de uma temporada naquele país, em 1955 ela desembarcou em São Paulo para encontrar a sua mãe e aqui viver até hoje (acompanhe a sua bio-cronologia aqui). 

Entre os destaques da mostra, um novo trabalho seu: uma releitura colorida de O voo de Watupari, resultado da travessia que fez em 1976, ao lado do missionário Carlo Zacquini. Eles viajaram de São Paulo até a Amazônia a bordo de um fusca preto que os levou até os Yanomami. Também merece atenção especial, a instalação A Sônia, apresentada por ela em 1971 no Masp, em uma subversão do uso da projeção de slides – uma novidade na época. Aqui, a obra é exibida em releitura do artista Leandro Lima, parceiro de Claudia em outros projetos.

EM EXPOSIÇÃO PERMANENTE

Espaço Herculano Pires – Arte no dinheiro 

Presencial

6º andar do IC

A mostra abriga permanentemente a Coleção Itaú de Numismática e apresenta um amplo recorte dos mais de 7 mil itens que compõem este acervo, entre os quais estão peças raras. Entre moedas, medalhas, selos, provas, ensaios, condecorações e objetos ligados ao universo monetário, exibe mais de 2,9 mil peças. O espaço expositivo é permeado, ainda, por vídeos, obras de arte contemporânea, livros raros, atividades interativas, acessibilidade e abriga uma sala especial onde repousa o mais valioso objeto: a Peça da Coroação (de Dom Pedro I).   

São cerca de 1,9 mil moedas – muitas delas, raras –, 500 medalhas, 36 cédulas e 464 selos, além das demais obras mencionadas. No conjunto, a exposição conta a trajetória da construção dos diversos brasis e identidades culturais brasileiras, desde os primórdios até a atualidade. 

Espaço Olavo Setubal

Ocupando dois andares do Itaú Cultural, em São Paulo, SP, em um total de 514 metros quadrados, o Espaço Olavo Setubal foi inaugurado em dezembro de 2014. No 4º e 5º andares, a exposição permanente reúne obras da Brasiliana Itaú.

Organizado pela equipe do Itaú Cultural, em uma longa pesquisa que começou em 2009, o percurso revela cinco séculos da história do Brasil, com o objetivo de dividir com o maior número de pessoas esse importante acervo.

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  • Data: 15/05/2024 02:05
  • Alterado:15/05/2024 14:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural









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