Programa de Concessões Rodoviárias apoia a mobilização para prevenção da hanseníase
Motoristas são orientados sobre a importância do diagnóstico precoce, que tem tratamento gratuito disponível pelo SUS
- Data: 18/01/2023 11:01
- Alterado: 18/01/2023 11:01
- Autor: Redação
- Fonte: ARTESP
Crédito:Divulgação
A partir desta quarta-feira (18), os painéis de mensagens eletrônicos – Painéis de Mensagem Variável (PMVs) – instalados nas rodovias da malha concedida vão alertar os motoristas e usuários sobre a importância da prevenção e diagnóstico da Hanseníase (doença de pele transmissível). A ação das concessionárias de rodovias ocorre em apoio à campanha Janeiro Roxo que chama a atenção a respeito da doença. Também como suporte à campanha, os prédios da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo e das concessionárias serão iluminados com a cor roxa.
Os painéis mostrarão a seguinte mensagens educativas:
“Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase”
“Pés e mãos dormentes”
“Procure um médico”
A iniciativa é uma parceria com Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) realizadora da campanha “Janeiro Roxo – Todos contra a Hanseníase,” desde 2015. Este é o 7º ano em que a agência reguladora e as operadoras de rodovias participam.
“A ARTESP tem um papel social muito importante e apoia campanhas de promoção da saúde e combate ao preconceito. Quanto mais informações divulgamos mais dialogamos sobre a doença. A Hanseníase tem tratamento gratuito pelo SUS”, reforça Milton Roberto Persoli, diretor-geral da ARTESP.
A agência e as concessionárias também vão divulgar conteúdos em suas redes sociais e para seus públicos internos. A ideia é levar conscientização à população sobre a importância do diagnóstico precoce, para diminuir os riscos de agravamento dos sintomas e evitar sequelas incapacitantes e irreversíveis.
Segundo dados da SBH, o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial da doença, atrás apenas da Índia (em números absolutos), sendo que 93% dos casos das Américas são diagnosticados no Brasil. Além disso, o Brasil ocupa o 1º lugar no mundo em taxa de detecção (percentual de pacientes diagnosticados com Hanseníase a cada grupo de 10.000 pessoas). Para mais informações sobre a doença, acesse: http://www.sbhansenologia.org.br/ .
HANSENÍASE
O principal sintoma da Hanseníase são as manchas (brancas ou avermelhadas) que surgem na pele, seguida da perda de sensibilidade na área afetada e dormência ou formigamento nas mãos e nos pés. Em sua forma mais grave, a doença pode comprometer a capacidade motora, além de gerar lesões na pele.
O tratamento é gratuito e disponível nas unidades básicas de saúde. O período de tratamento com medicação varia entre seis meses e um ano, e não deve ser interrompido. Vale lembrar que é sempre importante buscar a orientação de profissionais de saúde. A Hanseníase tem cura.
A Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Programa de Controle da Hanseníase estadual, coordena e orienta os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE), a realizar atividades de rastreio de pessoas que convivem de forma próxima ao doente, para reforçar a importância da avaliação clínica, bem como a divulgação de informações que ajudem a população a identificar os sinais e sintomas.
De acordo com a pasta, em 2021 foram diagnosticados 1.026 pacientes com a doença no Estado de São Paulo, onde a taxa de cura é de 90%. No Brasil, em 2019, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados 27.864 casos novos, colocando o País no segundo lugar em registros no mundo.
Janeiro Roxo
Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e adotou a cor roxa para ações de conscientização sobre a doença. A campanha “Todos Contra a Hanseníase” acontece durante o ano inteiro, mas é intensificada durante o primeiro mês do ano.