Prisão de sócio de escola de jiu-jítsu em SC expõe riscos à segurança infantil no esporte

Investigação por exploração sexual de menores choca comunidade esportiva.

  • Data: 25/11/2024 19:11
  • Alterado: 25/11/2024 19:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria
Prisão de sócio de escola de jiu-jítsu em SC expõe riscos à segurança infantil no esporte

Crédito:Divulgação/Polícia Civil de SC

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A prisão de um sócio de uma escola de jiu-jítsu, ocorrida no último sábado (23), em Balneário Camboriú (SC), levanta sérias questões sobre a segurança de crianças e adolescentes envolvidos em atividades esportivas. O suspeito, de 56 anos, foi detido durante um evento esportivo e é investigado por suposta exploração sexual de menores em Manaus (AM). De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, ele planejava fugir para Dubai.

As investigações da Operação Armlock foram iniciadas após denúncias de abusos ocorridos entre 2011 e 2018. O suspeito teria oferecido presentes e favores para explorar sexualmente os jovens, incluindo campeões mundiais de jiu-jítsu. Até agora, 12 vítimas foram identificadas e outras seis ainda serão ouvidas. A delegada Deborah Ponce de Leão destacou que as vítimas inicialmente viam o treinador como um mentor respeitável, mas gradualmente perceberam o abuso.

Os atos criminosos teriam ocorrido durante estadias em competições e na residência do acusado, onde ele supostamente dopava as vítimas. Em resposta à situação, a escola White House Jiu-Jítsu anunciou a exclusão do suspeito do quadro societário e reiterou seu compromisso com a proteção dos jovens. As federações amazonenses de jiu-jítsu também repudiaram veementemente os crimes alegados.

Este caso sublinha a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para garantir ambientes seguros para crianças e adolescentes nos esportes. É essencial que treinadores e instituições sejam constantemente monitorados para prevenir abusos. Além disso, é crucial promover espaços seguros onde as vítimas se sintam confortáveis para relatar qualquer comportamento inadequado sem medo ou vergonha.

A situação segue em investigação, com o espaço aberto para a manifestação da defesa do investigado.

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  • Data: 25/11/2024 07:11
  • Alterado:25/11/2024 19:11
  • Autor: redação
  • Fonte: Assessoria









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