Presidente da Caixa fala sobre auxílio emergencial
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, concede entrevista coletiva nesta segunda-feira (4) para falar sobre o pagamento do auxílio emergencial
- Data: 04/05/2020 16:05
- Alterado: 04/05/2020 16:05
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
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O auxílio emergencial foi um programa aprovado pelo Congresso Nacional para assegurar o pagamento de uma renda básica no valor R$ 600 a trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa, durante três meses, por causa dos efeitos da pandemia.
Agências da Caixa abrem duas horas mais cedo nesta segunda-feira
As agências da Caixa, em todo o país, abrem duas horas mais cedo, a partir desta segunda-feira (4), para o atendimento e de pessoas aptas a receber o auxílio emergencial de R$ 600. As agências funcionarão das 8h às 14h.
O banco também anunciou um reforço no número de vigilantes nas agências. Serão mais 2.800 que vão se juntar aos 2 mil que já estavam atuando. Além deles, outras 389 recepcionistas vão reforçar orientação e atendimento ao público. A medida tem por objetivo evitar grandes filas e aglomeração.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, as filas nas agências do banco ocorrem porque os beneficiários do Programa Bolsa Família e os informais sem conta demandam atendimento pessoal.
Mais de 46,2 milhões de pessoas já receberam o auxílio emergencial
Até o dia 30 de abril, 50 milhões de brasileiros já tiveram a primeira parcela de R$ 600 do Auxílio Emergencial creditada em suas contas, o que representa a liberação pelo governo federal de R$ 35,5 bilhões, segundo informações da Caixa.
A estimativa do ministério é de que até 70 milhões de brasileiros recebam os recursos.
Auxílio emergencial: mais de 32 milhões de pessoas foram inelegíveis
O governo federal já processou 96,9 milhões de cadastros inscritos no programa de auxílio emergencial de R$ 600 e rejeitou o pagamento para 32,8 milhões de pessoas. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, os CPFs dessas pessoas foram analisados pelo sistema e considerados inelegíveis, segundo as regras do programa.
“São pessoas que não tinham, perante a legislação, a habilitação. Isso demonstra claramente que houve as tentativas de burla à legislação, e isto acabou dificultando a rapidez da análise daqueles que tinham direito”, afirmou na última quinta-feira (30) o ministro em coletiva de imprensa para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, no Palácio do Planalto,.
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