Prefeitura de SP já promoveu quase 60 mil ações de direitos humanos neste carnaval
Campanhas do Protocolo Não se Cale, atendimento a vítimas de violência e racismo são algumas das ações
- Data: 04/03/2025 14:03
- Alterado: 04/03/2025 14:03
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura continua nas ruas e no Sambódromo difundindo a mensagem de que no Carnaval não há lugar para a violência. Com a utilização do Protocolo Não se Cale, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania promoveu 59.810 ações nos dias 22, 23 e 28 de fevereiro, e 1º, 2 e 3, entre entregas de tatuagens adesivas, de pulseiras para identificação de crianças, distribuição de preservativos masculinos e preservativos femininos.
Apenas na segunda-feira, foram promovidas 23.297 ações, compreendendo a distribuição de 10.006 tatuagens adesivas, 1.518 pulseiras de identificação para crianças, 7.664 preservativos masculinos, 752 preservativos femininos e 3.357 geis lubrificantes.
Nas tendas de atendimento distribuídas em locais de maior concentração de pessoas, incluindo os desfiles das escolas da União das Escolas de Samba Paulistanas e no Sambódromo, foram atendidos 54 casos, dos quais 7 na segunda-feira, a maioria envolvendo ocorrências de assédio e violência contra mulheres.
No Sambódromo, servidores da secretaria mostraram nos intervalos dos desfiles das escolas de samba faixas com mensagens diversas, entre elas o Não se Cale contra o racismo, estimulando as vítimas a procurarem ajuda e fazer denúncias.
A Divisão de Localização de Desaparecidos também esteve de plantão na folia, fez contatos com familiares e localizou pessoas desaparecidas com a ajuda das câmeras do Smart Sampa.
A secretaria contou com a colaboração de 300 pessoas para essas ações, entre servidores e profissionais da organização da sociedade civil “Livre de Assédio”. As ações continuam nos demais dias de Carnaval e no pós-carnaval.
Protocolo Não se Cale
O Protocolo Não se Cale foi criado em 2023, orientado pela lei Municipal n° 17.951, com o objetivo de proteger mulheres em situações de risco em ambientes de lazer, como bares, restaurantes, casas noturnas e locais de grande aglomeração como o Carnaval, ocasião em que está sendo utilizado para proteção de vítimas de racismo e LGBTfobia.