Prefeitura de Sorocaba decreta emergência climática e multa para quem provocar queimadas
Após incêndio devastar vegetação entre as Zonas Norte e Oeste da cidade, prefeito Rodrigo Manga publica decreto para combater queimadas e proteger áreas verdes
- Data: 11/09/2024 18:09
- Alterado: 11/09/2024 18:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação/Defesa Civil
A Prefeitura de Sorocaba (SP), sob a administração do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), publicou, nesta quarta-feira (11), um decreto de emergência climática que pune com uma multa de R$ 150 mil quem atear fogo em áreas de mata. Sorocaba enfrentou uma queimada, nesta terça-feira (10), que devastou grande parte de um terreno que fica entre as regiões Norte e Oeste da cidade. A Defesa Civil Estadual informou que o incêndio foi controlado, atingindo grandemente, contudo, a vegetação. Não houve vítimas ou danos em imóveis.
O prefeito de Sorocaba esteve no local ao lado das equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil e mobilizou maquinários da Prefeitura, colocando-os à disposição das Corporações. Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo, pedindo e orientando a população a não atear fogo em mata, de maneira alguma, sobretudo em razão do tempo seco registrado nos últimos dias.
“Esses incêndios colocam em risco a vida da população, dos animais e a saúde respiratória de todos. Com o decreto, ficam obrigadas, também, as secretarias competentes, seus servidores e máquinas à disposição para o controle de incêndios”, informou o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga. Além disso, Manga informou que o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Sorocaba utilizará seus caminhões-pipa para auxiliar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
As queimadas têm atingido grande parte do Estado de São Paulo, que segue com alerta de risco elevado para incêndios até o próximo sábado (14) e muitos municípios do interior em situação de emergência, incluindo a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), que deve registrar, neste período, temperaturas máximas de 34 °C, com umidade relativa do ar (URA) abaixo dos 25%, segundo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) Estadual.
De acordo com Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), responsável por gerenciar e direcionar ações para o enfrentamento de crises climáticas, essa é a maior seca já registrada no Brasil desde 1950 e afeta o país de forma geral, com exceção do Rio Grande do Sul.