Prefeitura de São Caetano reduz a tarifa de Zona Azul
Valor da hora da Zona Azul cairá de R$ 2,00 para R$ 1,50 em junho
- Data: 10/05/2013 17:05
- Alterado: 10/05/2013 17:05
- Autor: Mark Ribeiro
- Fonte: PMSCS
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A Prefeitura de São Caetano do Sul reduzirá a tarifa do sistema de estacionamento rotativo pago, popularmente conhecido como Zona Azul. O decreto 10.661, assinado nesta sexta-feira (10/5) pelo prefeito Paulo Pinheiro, diminui de R$ 2,00 para R$ 1,50 o valor do talão válido por 1 hora, e de R$ 4,00 para R$ 3,00 a quantia paga por duas horas de estacionamento nas vias públicas – são 2.896 vagas demarcadas em regiões comerciais ou mistas.
O decreto será publicado neste sábado (11/5) nos atos oficiais e os novos valores entrarão em vigor em 1º de junho. O espaço de tempo é necessário para que a Cello Auto, empresa que opera o sistema, se adapte às novas regras. O período máximo de estacionamento permanecerá inalterado em 2 horas.
Em março, a tarifa de Zona Azul teve aumento de 33% determinado pelo decreto 10.614, assinado em 20 de dezembro de 2012 por integrantes do governo anterior. A atual administração considera abusivo o valor de R$ 2,00 por hora de estacionamento estabelecido pelo documento. Por isso iniciou negociação com a Cello Auto para anular o reajuste, retomando o preço de R$ 1,50.
“Retomaremos os valores que eram praticados porque não há justificativas plausíveis para o aumento”, ressalta Paulo Pinheiro. “Governamos sempre buscando o melhor para a população.”
O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Odair Mantovani, destaca o empenho integrado da administração em reduzir a tarifa. O processo ensejou estudos técnicos, financeiros e jurídicos. “Norteado na apuração que o caso exige, oficiaremos a empresa a voltar a praticar os valores anteriores.”
A Zona Azul foi instituída em São Caetano pela Lei Municipal 2.428, de 23 de junho de 1977. A última concorrência para as empresas interessadas em explorar o sistema foi aberta em 2008, com vitória da Cello Auto, que começou a operar em janeiro de 2009 – o contrato vai até dezembro deste ano.
Pelo acordo firmado há cinco anos, 80,4% do valor arrecadado com a venda de talões ficam com a empresa, enquanto que o restante (19,6%) é destinado à Prefeitura. O governo investe seu percentual na manutenção e desenvolvimento do trânsito. Há 311 postos credenciados de comercialização de talões, além de 32 atendentes nas ruas.