Prefeitura de Diadema prepara Conferência Municipal de Saúde Mental
Evento previsto para abril irá eleger propostas para construção de políticas públicas em âmbitos local, regional, estadual e nacional
- Data: 24/02/2022 19:02
- Alterado: 24/02/2022 19:02
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Diadema
Crédito:Dino Santos / PMD
Uma sociedade sem manicômios, recursos públicos que interferem nas políticas de saúde mental, crescente número de jovens com demandas pós pandemia, acolhimento de pessoas enlutadas, além da relação entre cuidado e medicação e parcerias foram alguns dos temas abordados na reunião ampliada da Comissão Organizadora da Conferência Municipal de Saúde Mental de Diadema, realizada na tarde desta quinta-feira (24/02), de forma virtual. O encontro, com a aproximadamente 100 pessoas, discutiu aspectos da saúde mental na cidade e a preparação do evento municipal, que será em 19 de abril deste ano.
As discussões seguem o tema “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS” e os quatro eixos temáticos da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, a ser realizada em 8 de novembro.
As quatro linhas temáticas são: Cuidado em liberdade como garantia de Direto a cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; e Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.
A assessora do Gabinete, Isabel Fuentes, representou a secretária da saúde, Dra Rejane Calixto na abertura e agradeceu aos presentes. “É uma prioridade da gestão, tanto a questão da saúde mental, do cuidado e da participação das pessoas. Essa tem que ser uma bandeira e uma luta cotidiana. É no dia a dia que fazemos o enfrentamento para uma política sem manicômios”, ressaltou.
Para a usuária de um dos cinco Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Diadema, Gercília Maria, é preciso maior visibilidade. “Eu existo. Sou capaz. Somos seres humanos independente do nosso CID (Código Internacional de Doenças que classifica as enfermidades e outras condições de saúde). Precisam aceitar isso de maneira coerente”, afirmou.