Política de saneamento em Mauá colabora na limpeza do rio Tietê

Seminário apresenta avanços e desafios atuais e para os próximos anos na cidade

  • Data: 30/08/2013 18:08
  • Alterado: 30/08/2013 18:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMM
Política de saneamento em Mauá colabora na limpeza do rio Tietê

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Uma das melhores notícias resultantes da realização do Seminário de Saneamento, realizado de 27 a 29 no Centro de Formação de Professores de Mauá, foi o fato de que a cidade já tem contribuído significativamente para a despoluição do rio Tamanduateí e, por conseguinte, do rio Tietê, do qual é afluente.

A última parte do evento ocorreu nesta quinta-feira (29/8), abordando avanços e desafios dos Planos Municipais de Esgotamento Sanitário e o de Drenagem.

Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Afonso Pereira um dos organizadores da atividade, “com as contribuições obtidas por meio do Seminário, o próximo passo é agregá-las ao Plano Municipal de Saneamento para, posteriormente, encaminhá-lo para apreciação na Câmara Municipal”. Este documento irá nortear as políticas de saneamento na cidade no período de 2013 a 2043.

Segundo o superintendente da Foz do Brasil, Tadeu Pinto, concessionária que opera o sistema de esgotamento sanitário na cidade, por meio da implantação de rede coletora e construção da Estação de Tratamento de Esgotos, no bairro Capuava a sinergia com os moradores tem ajudado muito no trabalho de fazer as ligações residenciais nos coletores, para retirar despejos irregulares de resíduos dos córregos e rios da cidade. “Hoje, 90% dos imóveis que contam com ligação de água têm também ligação de esgoto. São aproximadamente 556 quilômetros de redes coletoras e 30 quilômetros de coletores tronco”, disse o superintendente. Tadeu explicou também que algumas nascentes, como a do rio Tamanduateí já estão totalmente despoluídas.

Esta informação foi saudada pelos demais participantes do evento, como o coordenador de Assuntos Especiais do Governo do Estado e do Plano de Despoluição de Rios, Rodolfo Costa e Silva. “Um jeito de você melhorar o lugar onde vive é mudar a lógica e fazer espaços que valorizem a cidade. É preciso aproveitar os potenciais e promover a valorização urbana, explorando as condições favoráveis do rio para lazer e turismo, por exemplo, que por si próprias pagam os investimentos necessários”, explicou Rodolfo.

O professor doutor da Universidade Mackenzie, Antonio Eduardo Giansante explicou que é fundamental pensar a Drenagem em um sentido maior, atrelada à questão urbana e qualidade de vida. O Plano Municipal de Drenagem, para o qual o professor colaborou, possibilitará a valorização dos rios e recuperação de várzeas e áreas verdes, permitindo, inclusive, melhoria na qualidade da água em longo prazo. Outra sugestão é a criação de parques lineares às margens de rios e córregos, para lazer e como meio de drenagem da água da chuva. “Drenar significa proteger a população”, disse, explicando que isto evita enchentes, alagamentos, poluição e destruição do meio ambiente, tanto em Mauá quanto nos demais municípios.

A secretária de Meio Ambiente, Tânia Regina Vieira explicou que a cidade “tem o diagnóstico do grau de ocupação de cada um dos córregos em Áreas de Proteção Permanente (APPs), o que permitirá elaborar ações para revitalização destes espaços, inclusive, para melhorar as áreas de drenagem.” Outra gestora da Prefeitura, a secretária de Saúde, Lumena Furtado participou do debate afirmando que a “política de saneamento básico tem impacto determinante na qualidade de vida e nos indicadores de Mortalidade Infantil. Transformar o jeito de viver na cidade, com arborização, parques e outros, interfere inclusive na saúde mental das pessoas”.

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Crédito:Roberto Mourao/PMM
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  • Data: 30/08/2013 06:08
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