Polícia Federal prende vigilante do Aeroporto envolvido em assalto à Caixa no Rio de Janeiro

A prisão faz parte da terceira fase da Operação Dinamite

  • Data: 23/12/2024 13:12
  • Alterado: 23/12/2024 13:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
Polícia Federal prende vigilante do Aeroporto envolvido em assalto à Caixa no Rio de Janeiro

Crédito:Polícia Federal

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Na manhã desta segunda-feira (23), a Polícia Federal (PF) realizou a prisão de um vigilante privado que exercia suas funções no Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim, localizado na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo informações divulgadas pela PF, o indivíduo teria participado de um assalto à agência da Caixa Econômica Federal, ocorrido em 11 de maio de 2023, na Praça do Cocotá, também na mesma região.

A detenção é parte da terceira fase da Operação Dinamite, uma iniciativa destinada a desarticular organizações criminosas envolvidas em roubos a instituições bancárias. “Além da sua participação no ataque à agência da Caixa, o suspeito possui vínculos com uma facção criminosa local que exerce controle territorial utilizando armamento pesado”, destacou a PF em comunicado oficial.

As investigações apontaram que o vigilante teria saído do Morro do Barbante e monitorado a área em questão, fornecendo informações ao grupo criminoso sobre a presença de agentes policiais e viaturas. Durante o ataque à agência, cinco indivíduos especializados em explosivos foram capturados em flagrante pela Polícia Civil.

Conforme as apurações, entre 2022 e 2023, o grupo criminoso adotou a estratégia conhecida como Novo Cangaço, realizando pelo menos nove ataques a patrimônio da Caixa Econômica Federal na região metropolitana do Rio. “As evidências coletadas indicam que a quadrilha se organizou em quatro funções: explosivistas, seguranças, vigilantes e financiadores”, complementou o relatório da PF.

A PF esclareceu que o modus operandi associado ao Novo Cangaço é caracterizado pelo uso de armamento de grosso calibre e explosivos, disparos contra autoridades e civis, utilização de reféns como escudo humano, interrupção do fornecimento de energia elétrica e aplicação de pregos para comprometer os pneus das viaturas policiais durante as fugas.

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  • Data: 23/12/2024 01:12
  • Alterado:23/12/2024 13:12
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil









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