Pfizer demite 150 trabalhadores e sindicalistas fazem “greve de ocupação”
Movimento acontece devido a intransigência de representantes da empresa que se recusam a negociar as 150 demissões
- Data: 25/05/2022 16:05
- Alterado: 25/05/2022 16:05
- Autor: Redação
- Fonte: Força Sindical
Crédito:Divulgação
Sindicalistas estão, neste momento (25/5), fazendo uma “greve de ocupação” na empresa Pfizer, que fica na Rua Alexandre Dumas, 1860, Chácara Santo Antônio, em São Paulo. A “greve de ocupação” acontece devido a intransigência de representantes da empresa que se recusam a negociar as 150 demissões.
Permanecem no local, sindicalistas da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química), da FIP (Federação Interestadual dos Propagandistas), da Feprop (Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro) e da Feprovenone (Federação dos Sindicatos de Propagandistas , Propagandistas-Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Norte e Nordeste).
Os sindicalistas irão fazer a “greve de ocupação” até a empresa reabrir a negociação. “A intransigência da empresa e as demissões são inadmissíveis”, adianta o presidente da CNTQ, Antônio Silvam.
Segundo ele, após a empresa obter faturamento de 25,7 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2022, decidiu fazer demissões imotivadas. “Infelizmente, a forma que a empresa achou de reconhecer os trabalhadores que ajudaram a empresa nesses resultados foi a demissão imotivada”, critica o sindicalista.