PF sufoca setor do PCC que gerenciava tráfico de drogas e lavou de R$ 7 milhões

Operação Caixa-Forte cumpre 145 ordens judiciais - 52 prisões, 48 buscas e 45 mandados de bloqueio de contas em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul

  • Data: 09/08/2019 09:08
  • Alterado: 09/08/2019 09:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
PF sufoca setor do PCC que gerenciava tráfico de drogas e lavou de R$ 7 milhões

Crédito:Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 9, a Operação Caixa-Forte, mirando um setor do PCC – Primeiro Comando da Capital responsável por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A força-tarefa é coordenada pela Polícia Federal e conta com membros da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais.

Agentes cumpriram 145 mandados – 52 de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão e 45 de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias – em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Ao todo as ações ocorrem em 18 cidades e seis unidades prisionais, onde seis dos alvos já se encontram recolhidos. Todos os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte.

No Paraná, os membros da força-tarefa cumprem mandados em Curitiba, Londrina, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Colombo, Fazenda Rio Grande, Goioerê, Mandirituba, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Piraquara.

Em Minas as ações são realizadas em Uberaba e Conceição da Alagoas, e no Mato Grosso nas cidades de Campo Grande e Corumbá.

Já em São Paulo, a força-tarefa age em Ribeirão Preto, Itaquaquecetuba, Embu das Artes, e na capital paulista.

As investigações tiveram início em novembro de 2018 e identificaram que uma seção “rigidamente estruturada” da facção, denominada Geral do Progresso, era responsável por gerenciar o tráfico de drogas e “orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes”, indicou a PF.

De acordo com a Polícia Federal, as contas bancárias de pessoas “aparentemente estranhas” ao PCC eram cooptadas para ocultar e dissimular a natureza ilícita dos valores movimentado. No período das investigações, a movimentação financeira ultrapassou R$ 7 milhões de reais.

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  • Data: 09/08/2019 09:08
  • Alterado:09/08/2019 09:08
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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