PF reforça segurança aérea para o G20 com Central de Monitoramento Antidrones e tecnologia de ponta
Controle aéreo rigoroso para proteção de autoridades e zonas críticas ganha destaque
- Data: 18/11/2024 08:11
- Alterado: 18/11/2024 08:11
- Autor: Redação
- Fonte: Governo do Brasil
Crédito:Fernando Frazão/Agência Brasil
Em uma iniciativa para reforçar a segurança aérea durante a cúpula do G20, a Polícia Federal implementou, nas proximidades da Marina da Glória, uma Central de Monitoramento Antidrones (CMA). Essa unidade foi criada para identificar, monitorar e neutralizar drones que possam representar uma ameaça, além de coordenar o uso dessas aeronaves por instituições públicas autorizadas, assegurando um controle rigoroso das Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs).
A operação é realizada em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República, o Comando Militar do Leste, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, além do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Este esforço colaborativo visa garantir a proteção eficaz de áreas consideradas críticas para a segurança do evento e das autoridades presentes.
Entre os locais que estarão sob vigilância constante estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, bem como a Praça Mauá e os hotéis onde as autoridades se hospedarão. As imediações desses pontos também estarão sob escrutínio cuidadoso.
A área de exclusão aérea tem um raio de aproximadamente 8 quilômetros a partir do Museu de Arte Moderna. Contudo, a área de restrição se estende significativamente, atingindo até 37 quilômetros.
No caso de drones não autorizados serem detectados nas áreas monitoradas, um protocolo específico será acionado. Este procedimento pode envolver a interrupção do controle da aeronave suspeita, seguida pela identificação do operador, que poderá ser entrevistado e conduzido para medidas legais apropriadas.
Para executar essas operações com eficácia, serão empregados equipamentos avançados como radares e dispositivos capazes de interferir nos sinais das RPAs que representem potenciais ameaças à segurança durante o evento. Tais medidas são particularmente importantes em zonas sensíveis ao redor das instalações-chave do G20.