PF prende 17 em esquema de desvio de R$1,4 bi na Bahia
A Operação Overclean da Polícia Federal expõe esquema bilionário de desvio de recursos públicos envolvendo políticos, empresários e servidores na Bahia.
- Data: 12/12/2024 01:12
- Alterado: 12/12/2024 01:12
- Autor: redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Polícia Federal
De acordo com a Receita Federal , os investigados utilizaram um esquema sofisticado para redirecionar recursos oriundos de emendas parlamentares e convênios a empresas e pessoas ligadas às administrações municipais. A quantia apreendida foi transportada em um voo particular de Salvador para Brasília no dia 3 deste mês.
A investigação revelou que Alex Rezende Parente , um dos principais alvos da operação, e Lucas Maciel Lobão Vieira , ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia, empregavam aeronaves para o transporte de dinheiro. A PF monitorou a trajetória dos suspeitos desde o hangar em Salvador até sua abordagem em Brasília.
A análise das declarações dos detidos mostrou contradições significativas; Enquanto Alex afirmou que os valores eram frutos da venda de equipamentos, Lucas negou qualquer conhecimento sobre a origem do dinheiro. Os documentos apreendidos durante a operação incluíram uma detalhamento de assuntos suspeitos totalizando mais de R$ 200 milhões no Rio de Janeiro e Amapá.
Entre os nomes citados está José Marcos Moura , conhecido como “Rei do Lixo” , considerado um dos líderes do esquema. As investigações também revelaram que a organização criminosa atua de maneira sistemática desde 2021 , utilizando métodos variados para fraudar licitações e desviar dinheiro público.
A PF informou que o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos superfaturados e práticas como corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes foram inicialmente investigados a partir de uma denúncia relacionada ao pregão eletrônico 3/2021 do DNOCS.
A estrutura hierárquica da organização era bem definida , com cada membro desempenhando funções específicas. Alex Rezende Parente coordenava fraudes e interação diretamente com servidores públicos, enquanto Lucas Lobão atuava nos bastidores para garantir contratos desenvolvidos à empresa Allpha Pavimentações, da qual é sócio-proprietário.
As investigações indicaram que as operações da organização foram realizadas por meio de empresas de fachada e contas em nome de terceiros para ocultar os rastros financeiros dos crimes cometidos. A utilização de laranjas foi uma tática comum para movimentar recursos ilícitos.
Além dos dois principais suspeitos, outros envolvidos foram identificados nas prisões realizadas em estados como São Paulo e Goiás. Entre eles estão Flávio Henrique de Lacerda Pimenta , ex-diretor da Secretaria Municipal de Educação de Salvador , e Francisco Manoel do Nascimento Neto , vereador eleito na cidade de Campo Formoso , que tentaram descartar R$ 220 mil ao serem abordados pela polícia.
A defesa dos acusados tem seacesso aos automóveis do processo. UMprefeituras mencionadas nas investigações afirmaram e
O caso destaca a gravidade das fraudes envolvendo recursos públicos e ressalta a necessidade de rigorosas para coibir práticas corruptas que comprometem o erário.
Recentemente, a Polícia Federal (PF) desencadeou a Operação Overclean, que resultou na prisão de 17 indivíduos envolvidos em um esquema de desvio de recursos públicos na Bahia. ÉR$ 1.538.700,00 em espécie ,suspeitos de fraudes , uma semana antes do início da operação.
De acordo com a Receita Federal , os investigados utilizaram um esquema sofisticado para redirecionar recursos oriundos de emendas parlamentares e convênios a empresas e pessoas ligadas às administrações municipais. A quantia apreendida foi transportada em um voo particular de Salvador para Brasília no dia 3 deste mês.
A investigação revelou que Alex Rezende Parente , um dos principais alvos da operação, e Lucas Maciel Lobão Vieira , ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia, empregavam aeronaves para o transporte de dinheiro. A PF monitorou a trajetória dos suspeitos desde o hangar em Salvador até sua abordagem em Brasília.
A análise das declarações dos detidos mostrou contradições significativas; Enquanto Alex afirmou que os valores eram frutos da venda de equipamentos, Lucas negou qualquer conhecimento sobre a origem do dinheiro. Os documentos apreendidos durante a operação incluíram uma detalhamento de assuntos suspeitos totalizando mais de R$ 200 milhões no Rio de Janeiro e Amapá.
Entre os nomes citados está José Marcos Moura , conhecido como “Rei do Lixo” , considerado um dos líderes do esquema. As investigações também revelaram que a organização criminosa atua de maneira sistemática desde 2021 , utilizando métodos variados para fraudar licitações e desviar dinheiro público.
A PF informou que o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos superfaturados e práticas como corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes foram inicialmente investigados a partir de uma denúncia relacionada ao pregão eletrônico 3/2021 do DNOCS.
A estrutura hierárquica da organização era bem definida , com cada membro desempenhando funções específicas. Alex Rezende Parente coordenava fraudes e interação diretamente com servidores públicos, enquanto Lucas Lobão atuava nos bastidores para garantir contratos desenvolvidos à empresa Allpha Pavimentações, da qual é sócio-proprietário.
As investigações indicaram que as operações da organização foram realizadas por meio de empresas de fachada e contas em nome de terceiros para ocultar os rastros financeiros dos crimes cometidos. A utilização de laranjas foi uma tática comum para movimentar recursos ilícitos.
Além dos dois principais suspeitos, outros envolvidos foram identificados nas prisões realizadas em estados como São Paulo e Goiás. Entre eles estão Flávio Henrique de Lacerda Pimenta , ex-diretor da Secretaria Municipal de Educação de Salvador , e Francisco Manoel do Nascimento Neto , vereador eleito na cidade de Campo Formoso , que tentaram descartar R$ 220 mil ao serem abordados pela polícia.