Pesquisa revela otimismo pós-pandemia em moradores de comunidades
Outdoor Social Inteligência® conduz pesquisa nas comunidades mais populosas da periferia brasileira - G10 Ampliado e mostra que a maioria acredita que conquistará um emprego
- Data: 28/07/2020 16:07
- Alterado: 28/07/2020 16:07
- Autor: Redação
- Fonte: Outdoor Social®
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Crédito:freepik
O isolamento social causou uma forte queda na economia, com a paralisação do comércio e empresas reduzindo custos para evitar a falência. Renegociações com fornecedores, acordos de redução de jornadas e salários e demissões em massa foram algumas das formas encontradas para a sobrevivência.
Para entender o impacto da pandemia na população mais vulnerável, o Outdoor Social® – negócio que atua no mercado brasileiro de publicidade instalando painéis publicitários para a comunicação nas periferias e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público – realizou entrevistas telefônicas com moradores das 10 comunidades mais populosas da periferia do Brasil, classificados como G10. “Por sermos um negócio de impacto que atua dentro das comunidades, vimos a necessidade de fazer essa pesquisa junto aos moradores, para entender a realidade que eles estão vivendo e como a crise afetou a economia local” comenta Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social®.
Um dos principais pontos era constatar o quão próximo deles o vírus havia chegado. A resposta de 79% dos entrevistados é que ou eles próprios ou pessoas conhecidas contraíram a doença e 90% acreditam na existência do Covid-19. A crença na existência do vírus é mais forte quando há pessoas infectadas no círculo social dos entrevistados.
Isolamento social nas comunidades tem média acima das principais cidades brasileiras
Ao contrário do que se pensa, as comunidades estão mantendo um índice de 68% de isolamento social, bem maior que boa parte das cidades brasileiras que mantém médias abaixo de 60%.
O principal motivo para permanecerem em casa é o medo de ficar doente – resposta de 68% dos que cumprem a quarentena. Já dos que saem de casa, 84% declaram que vão para a rua porque precisam trabalhar.
Desemprego x otimismo
O desemprego é uma realidade para 30% dos entrevistados, já 44% se mantém em empregos informais, “As pessoas estão sobrevivendo de ‘bicos’ e de auxílios. A maior parte dos sem vínculo empregatício tem recebido algum tipo de ajuda durante a quarentena, seja pelo governo (87%) ou através de instituições da sociedade civil, como igrejas, associações de moradores ou ONGs (28%)”, comenta Emília. O setor de serviços foi apontado como o último emprego por 58% dos respondentes; é também o que mantém o maior percentual de empregados formais – 64%.O desemprego é uma realidade para 30% dos entrevistados, já 44% se mantém em empregos informais, “As pessoas estão sobrevivendo de ‘bicos’ e de auxílios. A maior parte dos sem vínculo empregatício tem recebido algum tipo de ajuda durante a quarentena, seja pelo governo (87%) ou através de instituições da sociedade civil, como igrejas, associações de moradores ou ONGs (28%)”, comenta Emília. O setor de serviços foi apontado como o último emprego por 58% dos respondentes; é também o que mantém o maior percentual de empregados formais – 64%.
Mas a esperança é de que tempos melhores estão por vir, 62% dos que estão fora do mercado de trabalho formal acreditam que irão conseguir uma vaga após o fim da pandemia, mesmo que com salário menor.
“Apesar de 40% dos entrevistados estarem com a expectativa de receber menos, temos 24% que acreditam que sua remuneração irá aumentar. As mulheres estão mais otimistas e representam 70% dos que confiam em salários maiores” conclui Emília.