Peça gratuita aborda violência contra a mulher e farsa colonial

Um espetáculo com texto e canções originais que mostra a história das mulheres do Brasil como você nunca viu

  • Data: 17/05/2023 14:05
  • Alterado: 17/05/2023 14:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Peça gratuita aborda violência contra a mulher e farsa colonial

"A Farsa do Açúcar Queimado ou a Mulher que Virou Pudim”

Crédito:Divulgação

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O Núcleo Sem Drama da Cooperativa Paulista de Teatro apresenta o espetáculo “A Farsa do Açúcar Queimado ou a Mulher que Virou Pudim”, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, todas sextas e sábados, até o dia 03/06. A entrada é gratuita.

Desde 2014, o Núcleo produziu uma série de obras, incluindo a premiada “Sem Drama! Histórias de Sobrevida” e o espetáculo infantil “A menina que não sabia brincar”. Em 2017, a partir de uma longa pesquisa sobre a violência estrutural e histórica que atravessa a sociedade, os corpos e a vida das mulheres, Ana Souto, diretora do Núcleo Sem Drama, escreveu “A Farsa do Açúcar Queimado ou a Mulher que Virou Pudim”, encenada pela primeira vez no ano seguinte pelo coletivo feminista na Cia da Cabra Orelana, projeto do Núcleo, dedicado a criar obras sobre a condição da mulher na sociedade contemporânea.

“Esta é uma peça para a rua, uma comédia musical e documentária, uma farsa épica do Brasil Colônia que nunca acaba. Uma história cheia de som, fúria, riso, lágrimas, suspense e terror com um elenco de oito atrizes/cantoras/instrumentistas. Um espetáculo com texto e canções originais que mostra a história das mulheres do Brasil como você nunca viu”, descreve Ana.

Depois de experiências e trocas com o público, nasceu o projeto “De Mãe pra Filha se Desarma a Armadilha”, contemplado em 2022 pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato de Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo. O projeto propõe o debate e aprofundamento das narrativas sobre a violência contra a mulher desde o Brasil Colônia, através da circulação da “A Farsa do Açúcar ”, em parceria com entidades voltadas ao atendimento, proteção e prevenção de situações de violência contra as mulheres. No elenco, estão Amanda Nascimento, Ana Souto, Keka Jasmim, Laura Alves, Letícia Vaz, Maria Alencar, Suelen Zamora e Tamy Dias. A direção musical é assinada por Luísa Toller, que, junto a Ana, assina também as composições da peça. Além das apresentações, o Núcleo prevê para este ano o lançamento de um podcast que trará reflexões desenroladas ao longo dos nove meses de processo.

“O teatro não é tão popular quanto poderia, ainda, no Brasil. Na verdade uma parcela grande da população brasileira nunca foi ao teatro, mesmo em uma cidade com tanta oferta como São Paulo. Nosso projeto considera que o espaço público tem de ser ocupado pela arte para que a população em geral ocupe e usufrua daquilo que é seu por direito”, afirma Ana Souto. “Vão ao teatro. Teatro é lugar de humanos encontrarem outros humanos e se tornarem mais humanos”, conclui.

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  • Data: 17/05/2023 02:05
  • Alterado:17/05/2023 14:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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