Para Casa Branca, Rússia poderia atacar Ucrânia a qualquer momento
O cenário teria sido criado, por Putin, a partir de movimentação de tropas
- Data: 18/01/2022 15:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Vladimir Putin
Crédito:Divulgação/Kremlin/Flickr
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta terça-feira que a administração acredita que a Rússia está em um ponto no qual poderia atacar a Ucrânia a qualquer momento. Segundo a representante, a postura dos Estados Unidos é de mostrar a Moscou que “há dois caminhos”, e que, caso os russos não sigam o diplomático, irão sofrer as consequências, inclusive econômicas. Em coletiva de imprensa diária, Psaki disse que impedir o gasoduto Nord Stream 2 é uma ferramenta possível, e que Washignton segue em contato com aliados sobre o tema, em especial a Alemanha.
Segundo ela, o momento atual é uma situação muito perigosa, e que foi criada pela movimentação de tropas por parte do presidente Vladimir Putin. Em um encontro marcado do secretário de Estado Anthony Blinken e o ministro das relações exterior da Rússia, Sergei Lavrov, em Genebra, o americano irá pedir ao homólogo uma desescalada de tensões, segundo Psaki, e “irá mostrar que há caminho diplomático para resolução”. Blinken visitará ainda a Ucrânia nesta semana, e terá uma reunião com o presidente do país, Volodymyr Zelenskyy.
O coordenador de implementação de infraestrutura da administração, Mitch Landrieu, também participou da coletiva, e fez uma série de defesas dos projetos no âmbito Build Back Better.
O dirigente anunciou US$ 4,7 bilhões para limpeza na exploração hidrocarbonetos, no que atrapalha e polui as águas do país, indicou, e que tem em vista especialmente lidar com o gás metano. “Limpar comunidades, combater mudanças climáticas e criar empregos bem pagos”, disse sobre o propósito dos investimentos. Landrieu defendeu os aspectos bipartidários dos projetos de infraestrutura, e disse que republicanos foram muito receptivos ao tema. “Coordenação com estados e líderes locais” é fundamental, afirmou.