Papa Francisco passa mais uma noite sem preocupações, aponta Vaticano
Embora estável, a saúde do pontífice gera preocupações, principalmente devido às complicações anteriores.
- Data: 02/03/2025 09:03
- Alterado: 02/03/2025 09:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Na manhã deste domingo (2), o Vaticano divulgou um comunicado informando que o Papa Francisco teve uma “noite tranquila” e apresenta um quadro de saúde “estável”. Apesar disso, os médicos mantêm um prognóstico reservado em relação à sua recuperação.
Desde a última sexta-feira (28), o pontífice não sofreu novos episódios de broncoespasmo e continua sob vigilância médica, conforme detalhou o boletim de saúde divulgado na data anterior. O líder religioso permanece se alimentando autonomamente e está comprometido com sessões regulares de fisioterapia respiratória.
Internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde o dia 14 de fevereiro, o Papa Francisco enfrentou complicações significativas, incluindo uma bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral, necessitando de transfusões de sangue e apresentando falência renal, condição que já foi estabilizada. Neste domingo, a Santa Sé confirmou que ele segue em repouso.
No dia 29 de setembro, o pontífice sofreu uma crise respiratória que acentuou sua condição de saúde após um período inicial de melhora. Os profissionais da saúde optaram por observar a evolução do quadro clínico ao longo do fim de semana para avaliar as consequências dessa recaída.
Desde então, o primeiro papa latino-americano continua sob um regime de tratamento que alterna entre “ventilação mecânica não invasiva” e longos períodos de oxigenoterapia, juntamente com fisioterapia respiratória, como relatado no último boletim médico.
Esta é a quarta internação do Papa Francisco desde 2021 e a mais prolongada até o momento, gerando preocupação entre os fiéis e observadores devido aos problemas de saúde anteriores que têm afetado Jorge Bergoglio nos últimos anos, incluindo cirurgias no cólon e no abdômen e dificuldades motoras.
A situação levanta novas questões sobre a capacidade do papa em desempenhar suas funções normais, especialmente considerando que o direito canônico não contempla medidas específicas em casos de problemas graves que possam comprometer sua lucidez.