Onyx Lorenzoni confirma limite de R$ 500 para saques das contas do FGTS

Ministro-chefe da Casa Civil afirmou que medida deve injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira neste ano

  • Data: 24/07/2019 11:07
  • Alterado: 24/07/2019 11:07
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Onyx Lorenzoni confirma limite de R$ 500 para saques das contas do FGTS

Os ministros de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante coletiva sobre o acidente da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

Crédito:Antonio Cruz/Agência Brasil

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O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou na manhã desta quarta-feira, 24, a liberação do saque de até R$ 500 das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como antecipou o Estado. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro disse que a liberação irá injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira neste ano e mais R$ 12 bilhões em 2020. Com os recursos do PIS/Pasep, o total chegará a R$ 42 bilhões, até março de 2020.

De acordo com o ministro, os saques terão o limite de R$ 500 por conta e não por CPF, contudo, serão proporcionais ao montante que o trabalhador tem na conta. Ou seja, quem tem um montante na faixa dos R$ 500, não poderá sacar tudo, pois terá de respeitar a proporcionalidade elaborada pela Caixa e que será anunciada na tarde desta quarta, durante cerimônia que ocorrerá a partir das 16h, no Palácio do Planalto. Onyx confirmou que das 260 milhões de contas do FGTS, mais de 80% ou 211 milhões, possuem saldo de apenas R$ 500.

A medida, de acordo com Onyx, deve ajudar até 96 milhões de trabalhadores e vem da preocupação do presidente Jair Bolsonaro com os mais de 60 milhões de brasileiros endividados, que têm o nome sujo no Serasa.

Questionado sobre recentes comentários críticos de Bolsonaro sobre a multa de 40% paga por empregadores a trabalhadores demitidos sem justa causa, o ministro afirmou que a regra, por enquanto, não será mudada, mas concorda que há muitos encargos envolvidos. “Para rever isso, vamos ter que mexer na questão estruturante. A questão deverá ser tratada na reforma tributária”, disse.

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  • Data: 24/07/2019 11:07
  • Alterado:24/07/2019 11:07
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