Ocupação hoteleira no Rio de Janeiro atinge 98,3% na virada do ano, superando expectativas
Em Copacabana, evento com queima de fogos, apresentações de Anitta, Caetano, Ivete e Maria Bethânia reuniu cerca de 2,5 milhões pessoas
- Data: 03/01/2025 12:01
- Alterado: 03/01/2025 12:01
- Autor: Redação
- Fonte: HotéisRIO
Crédito:Fernando Maia/Riotur
Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) revelou um aumento significativo na ocupação hoteleira durante o período de festas de fim de ano. O levantamento comparativo, que abrangeu o intervalo entre 29 de dezembro de 2024 e 1º de janeiro de 2025, mostrou que a média de ocupação na capital fluminense alcançou 86,51%, superando a expectativa anterior de 85,19%.
Durante a noite da virada, a taxa de ocupação foi ainda mais impressionante, atingindo 98,3%, um resultado superior à previsão inicial de 96,20%. Este crescimento foi observado em diversas regiões da cidade, com Copacabana/Leme registrando 89,75% (previsto era 87,76%), Barra/Recreio/São Conrado com 87,18% (anteriormente 86,86%), e Ipanema/Leblon alcançando 86,05% (antes 84,64%). Outros locais como Flamengo/Botafogo e Centro também demonstraram aumento nas taxas, fechando em 81,48% e 79,17%, respectivamente.
Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO, atribuiu esse incremento principalmente à promoção antecipada dos eventos e à qualidade dos artistas que se apresentaram na festividade de Copacabana. Além disso, a valorização do dólar também foi citada como um fator que atraiu tanto visitantes brasileiros quanto estrangeiros ao Rio durante o Réveillon. “O evento é um marco no calendário carioca e desempenha um papel crucial na imagem da cidade e no fortalecimento do turismo. Realizamos uma celebração segura com a participação de 2,6 milhões de pessoas e sem incidentes”, afirmou Lopes.
O presidente também destacou as festividades ocorridas na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes, que contaram com espetáculos pirotécnicos organizados por condomínios, shoppings e hotéis. Essas celebrações têm atraído cada vez mais turistas ao longo dos anos. “A demanda por essas festas cresce continuamente”, concluiu Lopes.