Número de inadimplentes no Grande ABCD chega ao menor índice no ano com 137 mil pessoas
Em agosto, número de inadimplentes chegou a 606.781; Auxilio Brasil é apontado como o principal fator para redução segundo a CDL SCS
- Data: 03/11/2022 17:11
- Alterado: 03/11/2022 17:11
- Autor: Redação
- Fonte: CDL São Caetano do Sul
Crédito:Reprodução
O número de inadimplentes na região do Grande ABCD caiu para 137.551 pessoas em outubro. Esse é o valor mais baixo do ano e um sinal de melhora com relação ao último levantamento em agosto, quando foram registradas 606.781 pessoas com alguma restrição no SPC Brasil ou no Serasa. O índice de inadimplência levantado pela CDL São Caetano do Sul e SPC Brasil é apresentado conforme o volume de consumidores com contas atrasadas iguais ou superiores a 90 dias.
Os dados divulgados mostram que a população demonstrou condições financeiras melhores nos últimos meses. O desemprego no país diminuiu para 8,7%, o que representa 9,5 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, a elevação das políticas públicas de crédito e os programas de transferência de renda realizados pelo Governo Federal, como o Auxilio Brasil, são tidos como fundamentais para essa melhora no cenário, visto que, no segundo semestre de 2022, houve um aumento de 85% no número de beneficiados pelo programa na região.
Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Caetano do Sul, Alexandre Damásio, a queda no índice de inadimplência representa que as coisas estão no caminho certo: “O fato da inflação estar caindo também diz muito sobre a queda no número de inadimplentes. A taxa de desemprego segue um caminho parecido, em queda, e as pessoas estão recebendo um bom valor para quitar suas dívidas e comprar o essencial”, explica Damásio.
Apesar da queda no índice na região do ABCD, o Brasil possui cerca de 67,98 milhões de pessoas que ainda estão inadimplentes. Esse número representa aproximadamente 40% da população adulta com dívidas ativas no SPC Brasil e Serasa.
Mesmo com números altos no país, o presidente da CDL SCS prevê um cenário melhor para os próximos meses: “Estamos quase no período das festas de fim de ano e, consequentemente, das contratações para vagas temporárias. Também temos o pagamento do 13º salário, o que geralmente traz um certo alívio para as contas das pessoas no começo do ano”, comenta.