NFL é a primeira liga profissional a interromper os protocolos contra a covid-19
A entidade ressaltou que o acompanhamento a quem apresentar sintomas da doença continuará normalmente
- Data: 03/03/2022 22:03
- Alterado: 03/03/2022 22:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Scott Galvin
A NFL e a Associação de Jogadores anunciaram, nesta quinta-feira, por intermédio de um comunicado, um acordo para que sejam interrompidos os protocolos de segurança da covid-19. O documento também mencionou que a liga respeitará as determinações das autoridades que se opõem a este acordo.
“Com base nas tendências atuais encorajadoras em relação à prevalência e gravidade da covid-19, a NFL e a Associação dos Jogadores concordaram em suspender imediatamente todos os aspectos dos protocolos de segurança da covid-19“, informou o comunicado.
A NFL comunicou também que seguirá todas as disposições em conformidade com as leis estaduais e locais. As equipes poderão continuar com medidas de segurança para proteger seus funcionários e jogadores.
A NFL registrou 521 jogadores positivos para covid-19 somente no mês de dezembro, um recorde na liga que teve 300 casos na temporada 2020. O aumento de infecções no ano passado começou em setembro com 32 positivos, em 29 de outubro foram reportados, em novembro 82 e em dezembro 521, o que se traduziu em um em cada quatro jogadores positivos.
A NFL se torna a primeira liga profissional dos Estados Unidos a abandonar esses protocolos. Não haverá mais testes de vigilância obrigatórios de jogadores ou funcionários, independentemente do estado de vacinação.
Agora, de acordo com o comunicado da liga, se uma pessoa apresentar sintomas de covid-19 terá que informar a equipe médica do clube e precisará de um teste negativo para retornar às instalações. Jogadores ou funcionários que testarem positivo terão que se isolar por cinco dias após um teste positivo.
Na mensagem, a liga esclareceu que isso não significa que o acompanhamento de pessoas que apresentem sintomas de covid-19 no futuro seja negligenciado. “Continuaremos a priorizar a saúde e a segurança de jogadores, treinadores e funcionários, como fizemos durante a pandemia, sempre com respeito”.