Netanyahu se declara preparado para negociar cessar-fogo com Hezbollah

Israel mantém liberdade de ação militar e promete resposta firme a violações.

  • Data: 26/11/2024 16:11
  • Alterado: 26/11/2024 16:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: CNN Brasil
Netanyahu se declara preparado para negociar cessar-fogo com Hezbollah

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira, 26 de setembro, sua disposição para firmar um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, destacando que qualquer infração por parte do grupo libanês será tratada com firmeza. Segundo informações obtidas pela CNN junto a uma fonte governamental israelense, o Gabinete de Segurança do país deu seu aval à proposta de trégua. No entanto, aspectos específicos do pacto, como a duração e a data de início, ainda não foram definidos.

Netanyahu enfatizou: “Iremos garantir o cumprimento do acordo e responderemos vigorosamente a qualquer violação. Juntos, continuaremos até alcançar a vitória”. Ele também afirmou que Israel mantém total liberdade de ação militar em coordenação com os Estados Unidos e que não hesitará em agir caso o Hezbollah desrespeite o acordo ou busque rearmar-se.

O chefe de governo destacou três motivos para buscar um cessar-fogo. Ele observou que o Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, encontra-se significativamente enfraquecido desde o início do conflito. “Retrocedemos suas capacidades em décadas, eliminamos seus líderes principais, destruímos a maior parte de seus arsenais de foguetes e mísseis, neutralizamos milhares de combatentes e desmantelamos anos de infraestrutura terrorista próxima à nossa fronteira”, declarou Netanyahu. Além disso, ele mencionou que alvos estratégicos em todo o Líbano foram atingidos, causando impacto profundo em Beirute.

Apesar dos avanços diplomáticos sugeridos pelo possível acordo, as hostilidades persistiram ao longo do dia. Israel intensificou seus bombardeios aéreos sobre Beirute e outras regiões do Líbano, resultando na morte de pelo menos 18 pessoas, conforme relataram autoridades de saúde locais.

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  • Data: 26/11/2024 04:11
  • Alterado:26/11/2024 16:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: CNN Brasil









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