Na Guiana, Lula volta a chamar ação de Israel em Gaza de genocídio

Em visita a Guiana para em encontro de líderes do Caribe, Lula critica gastos militares em detrimento a investimentos ao combate à fome

  • Data: 28/02/2024 17:02
  • Alterado: 28/02/2024 17:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Guilherme Botacini/Folhapress
Na Guiana, Lula volta a chamar ação de Israel em Gaza de genocídio

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante chegada em Georgetown, Guiana.

Crédito:Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a chamar a guerra na Faixa de Gaza de genocídio, em sua fala no encontro de líderes do Caribe em Georgetown, capital da Guiana, nesta quarta (28).

“O genocídio na Faixa de Gaza afeta toda nossa humanidade, porque questiona nossa própria humanidade. E confirma uma vez mais a preferência pelos gastos militares em vez dos investimentos ao combate à fome, na Palestina, Áftica, América do Sul e Caribe”, afirmou o presidente.

Lula também se referiu à Guerra da Ucrânia ao falar sobre o encarecimento de alimentos e fertilizantes.

 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Participação em sessão especial com Chefes de Governo da Comunidade do Caribe - CARICOM - Georgetown - Guiana
 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Participação em sessão especial com Chefes de Governo da Comunidade do Caribe – CARICOM – Georgetown – Guiana. (Imagem: Ricardo Stuckert/PR)

“Não é possível que o mundo gaste por ano US$ 2,2 trilhões em armas. Todos sabemos que guerras provocam destruição, sofrimento e mortes, sobretudo de civis e inocentes. O Brasil seguirá lutando pela paz mundial. Uma guerra na distante Ucrânia afeta todo o planeta porque encarece os preços de alimentos e fertilizantes”, disse.

Ao comentar a relação do Brasil com os países caribenhos, Lula falou sobre a paz na região, referência velada à disputa entre a anfitriã do evento com a Venezuela, que reivindica a região do Essequibo, território na fronteira com o Brasil cuja área é quase dois terços da Guiana.

“A Caricom abriu-se para o sul, rejeitando a condição da zona de influência de potências alheias à região. Temos o desafio de manter a autonomia em meio à rivalidade geopolítica. Cabe a nós manter a região como zona de paz”, afirmou.

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  • Data: 28/02/2024 05:02
  • Alterado:28/02/2024 17:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Guilherme Botacini/Folhapress









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